Por dia, cada um dos três peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) atende 15 pacientes que precisam realizar a perícia médica para continuar recebendo o benefício do auxílio-doença em Santa Cruz do Sul. O volume, que nesta época do ano torna-se mais expressivo, força o instituto a não abrir mais agenda para as revisões de benefício, que tiveram início no ano passado.
Conforme o gerente da agência, João Mário Werberich, no mês, o número de atendimentos alcança a marca de mil pessoas. “São três médicos que realizam estes atendimentos. Quando a marcação começa a demorar mais do que 20 dias, um quarto perito ajuda a reduzir o número.” O quarto perito trabalha na análise de atividade especial, que confere aos trabalhadores um período mais curto de contribuição com o INSS. Quando solicitado, o médico acrescenta perícias ao atendimento.
Época de perícias
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Werberich conta que no último trimestre do ano cresce o número de pedidos de perícia junto ao INSS. “Em janeiro e fevereiro, por exemplo, quando tem início a safra do tabaco, cai a procura. Creio que por falta de renda, estes trabalhadores busquem acessar o benefício.” No fim do mês de setembro, a agência do INSS parou de agendar as perícias de revisão dos benefícios de auxílio-doença. A ação, que teve início no fim de 2016, não foi concluída. “Não há previsão para a retomada desta atividade”, salienta.
João Mário Werberich afirma que não há previsão para que as agendas sejam retomadas
Foto: Bruno Pedry
O que o fazer
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Segundo o gerente do INSS, o trabalhador que foi notificado pelo instituto sobre a necessidade de marcação da perícia de revisão precisa telefonar para o número 135 e informar que tentou agendar a revisão e não conseguiu médico. O instituto desbloqueia o benefício por mais um mês. “É necessário que se faça esta ligação todos os meses, até que o INSS libere mais médicos para retomarmos os agendamentos.”
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