Tenho que considerar que uma estreia é sempre difícil. Nesta Copa do Mundo, só não foi para os anfitriões. Os grandes times sofreram nos seus jogos. Alguns venceram, outros empataram e a Alemanha perdeu. Qualquer projeção de favoritismo passa a ser apenas palpite.
O jogo
Confesso que eu esperava mais da seleção brasileira. O retrospecto recente me fez pensar assim. Os últimos amistosos não entusiasmaram, mas acreditava que quando fosse para valer, seria diferente. Ontem, o início do primeiro tempo teve o futebol que esperamos: envolvente, determinado e com velocidade na saída de bola mesmo com uma marcação forte do adversário.
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O gol de Philippe Coutinho foi a consequência. A queda de produção da equipe no fim da primeira etapa deixou uma preocupação. A apatia no início do segundo tempo fez a Suíça acreditar e querer mais. Além de equilibrar, controlou o jogo, foi à frente e criou o escanteio que resultou no gol irregular. Tite mudou, e as entradas de Renato Augusto e Firmino deram maior movimentação e velocidade do meio para a frente. O Brasil passou a jogar como queremos, amassando o adversário, porém o adversário não permitiu o gol da vitória. Continuamos acreditando.
A tecnologia
A ferramenta do árbitro de vídeo foi muito discutida, com prós e contras. Eliminar erros e facilitar as decisões das arbitragens eram os objetivos. Para alguns, os erros fazem parte das emoções do futebol. Assim ou assado, o sistema, que é extremamente caro, foi utilizado nesta primeira rodada. Porém, no jogo do Brasil parece que esqueceram dele. Sei que não justifica o resultado, porém o que é certo é certo.
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