Inicialmente prevista para o fim deste ano, a inauguração da tarifa integrada no transporte coletivo urbano de Santa Cruz do Sul deve sair até março. Segundo o secretário municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, Valmir José dos Reis, o novo sistema, que vai beneficiar usuários que precisam pegar mais de uma linha para chegar ao destino, já está em “plena implantação”.
O atraso se deu em função da indisponibilidade de materiais no mercado, por conta da pandemia. Para que a integração possa funcionar, os ônibus passarão a contar com novos validadores – aparelhos nos quais é realizada a leitura dos cartões dos usuários –, além de GPS e câmeras. De acordo com o gerente administrativo do Consórcio TCS, Zaqueu Forgiarini, os novos softwares já estão em desenvolvimento e o próximo passo será a instalação dos equipamentos nos veículos.
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Com a tarifa integrada, quem faz mais de uma viagem não precisará pagar a segunda passagem. Algumas definições, porém, ainda estão pendentes. Uma delas é a localização do futuro terminal de baldeação, onde os usuários vão fazer a troca de linha. Outro é o limite de tempo para a segunda viagem – que, em princípio, será de 30 minutos. “Estamos fazendo esses estudos e pegando exemplo de outras cidades que já adotam esse modelo”, disse o secretário. A expectativa é que a integração atraia mais usuários ao serviço.
Outras mudanças previstas na reforma aprovada em abril pela Câmara de Vereadores devem ser tiradas do papel na esteira do novo sistema eletrônico, incluindo ajustes de linhas e horários. De acordo com o consórcio, várias alterações já foram realizadas nos últimos meses, mas outras devem ocorrer uma vez que haverá um monitoramento mais eficiente sobre o fluxo. “O controle não será mais feito por planilhas. Teremos um controle instantâneo, em tempo real”, observou Reis.
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A reforma foi elaborada a partir de um estudo da Fundatec, contratada pela Prefeitura, com o objetivo de tornar a operação sustentável e evitar uma escalada tarifária. A passagem está em R$ 4,45 desde fevereiro de 2020. Segundo dados do TCS, o número mensal de passageiros, que era de 300 mil antes da pandemia, hoje está em cerca de 170 mil.
Diante da crise no setor, a Prefeitura passou este ano a custear as isenções e meias passagens, o que representa em torno de R$ 150 mil por mês. Antes, um subsídio foi repassado durante 11 meses ao consórcio para cobrir parte dos déficits operacionais, somando R$ 2,9 milhões. Na última sexta-feira, a Câmara aprovou um acordo por meio do qual o Município pagará R$ 4 milhões em 24 parcelas para cobrir os déficits acumulados na fase mais aguda da pandemia e indenizar pela retirada de ônibus da frota – medida que também foi incluída na reforma.
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