Regional

Início da piracema altera regras de pesca na região; entenda

Os pescadores devem redobrar a atenção nos próximos três meses. Iniciou-se no dia 1º de novembro o período da piracema no Rio Grande do Sul. Essa fase de migração e reprodução dos peixes seguirá até 31 de janeiro de 2025. A fiscalização visa assegurar a preservação das espécies e a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos locais.

Na região, em rios como o Pardo e o Jacuí, o trabalho de monitoramento é conduzido pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar de Rio Pardo (Patram), que busca coibir práticas ilegais e conscientizar pescadores sobre a importância de respeitar as normas.

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Durante a piracema, a pesca é permitida apenas em condições controladas. Pescadores podem atuar de modo científico, mediante autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ou exercer a atividade de forma profissional ou amadora, desde que devidamente cadastrados nas secretarias de Agricultura de seus municípios.

A legislação estipula que os pescadores têm limite de captura de cinco quilos por dia, respeitando o tamanho mínimo e a espécie dos peixes. O uso de um único anzol por linha é obrigatório, sendo proibido o emprego de redes e outros apetrechos que capturem peixes em maior quantidade. Algumas espécies, como o Dourado, têm proteção integral durante o ano devido ao risco de extinção.

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Segundo o soldado Lucas Stähler Neves, do 2º Grupo de Polícia Militar Ambiental de Rio Pardo, que responde pela Patram até o fim do mês, o patrulhamento embarcado ocorrerá semanalmente na região, mas sem divulgação prévia de datas e efetivo, para não comprometer as ações.

A pesca está proibida em lagoas às margens de oceanos e rios, bem como a uma distância de 1,5 mil metros a montante e jusante de barragens, como as de Amarópolis e Dom Marco, no Rio Jacuí, além de cachoeiras e corredeiras. No curso d’água, a fiscalização se estende até as divisas de Cachoeira do Sul e São Jerônimo.

Aqueles flagrados de modo irregular estarão sujeitos a sanções nas esferas criminal, civil e administrativa. Os infratores terão seus equipamentos apreendidos e responderão pelo ato em delegacia, com possibilidade de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penalidades.

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Flagrante

No primeiro dia de vigência do período de piracema, na última sexta-feira, o 2º Grupo de Polícia Militar Ambiental de Rio Pardo (Patram) flagrou atividades de pesca irregular no Rio Jacuí. Parte da Força Verde de combate à pesca ilegal, a operação contou com patrulhamento embarcado por cerca de 60 quilômetros, entre Balneário Ingazeiros e a Barragem do Anel de Dom Marco.

Durante as vistorias, foram encontradas duas redes de pesca, totalizando 150 metros lineares – uma delas sem identificação de pescador profissional. As redes foram apreendidas e o peixe capturado devolvido ao rio.

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Como denunciar

Quem souber de (ou flagrar) alguma pesca irregular pode realizar denúncia junto à Patram pelos seguintes contatos telefônicos: (51) 98415 0206 e 3731 4822. Para enviar fotos, está disponível o e-mail 2babm-rpd@bm.rs.gov.br.

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Ricardo Gais

Natural de Quarta Linha Nova Baixa, interior de Santa Cruz do Sul, Ricardo Luís Gais tem 26 anos. Antes de trabalhar na cidade, ajudou na colheita do tabaco da família. Seu primeiro emprego foi como recepcionista no Soder Hotel (2016-2019). Depois atuou como repositor de supermercado no Super Alegria (2019-2020). Entrou no ramo da comunicação em 2020. Em 2021, recebeu o prêmio Adjori/RS de Jornalismo - Menção Honrosa terceiro lugar - na categoria reportagem. Desde março de 2023, atua como jornalista multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, em Santa Cruz. Ricardo concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Ernesto Alves de Oliveira (2016) e ingressou no curso de Jornalismo em 2017/02 na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em 2022, migrou para o curso de Jornalismo EAD, no Centro Universitário Internacional (Uninter). A previsão de conclusão do curso é para o primeiro semestre de 2025.

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