Realizar uma pesquisa de cargos e salários e gerar indicadores locais, que permitam às empresas avaliarem práticas de gestão de pessoas. As duas iniciativas integram o projeto que a Comissão de Gestão de Pessoas da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul apresentou a empresários e profissionais de recursos humanos, na noite da última terça-feira, 11, no auditório 2 da entidade.
As ações propostas pelo grupo buscam suprir as necessidades das empresas da região nestas áreas, disponibilizando informações de forma mais acessível, especialmente aos associados da ACI. A programação do primeiro evento do ano da Comissão contou ainda com a apresentação da palestra “Constelação Sistêmica Empresarial”, ministrada pela terapeuta e empresária, Jane Lucas.
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A diretora de Desenvolvimento Humano da ACI e coordenadora da Comissão de Gestão de Pessoas, Keli Geller, e a diretora de Relações do Trabalho da entidade, advogada Betina Kipper, apresentaram detalhes do projeto ao público que compareceu ao evento. Conforme a coordenadora da Comissão, por meio da pesquisa salarial será possível entender, por exemplo, como as empresas da região remuneram os empregados, levando em consideração o porte de cada organização. “Isso permite a empresa fazer um comparativo para saber como está em relação à média do mercado”, esclarece Keli.
A segunda iniciativa, que trata dos indicadores, objetiva o compartilhamento de informações pelas empresas à entidade, visando a geração cíclica de indicadores e posterior retorno aos participantes. “A intenção é realizar o benchmarking local, que hoje não temos. Com essa ação, também será possível o compartilhamento de boas práticas de gestão, pelas organizações que tiverem os melhores índices, beneficiando todos os participantes”.
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Embora as empresas tenham liberdade para definir planos de salários e benefícios, a retenção dos colaboradores sempre é um desafio, observa a diretora Jurídica da ACI, Betina Kipper. “Uma pesquisa salarial local e confiável pode auxiliar muito nessa visão do gestor, evitando que acabe tomando decisões erradas”.
O estudo vai abranger empresas do comércio, indústria e serviços de pequeno, médio e grande porte. Serão contemplados cargos em nível operacional e tático (gerente, coordenador/supervisor, especialista, encarregado, analista, líder, assistente, auxiliar e estagiário), nas áreas administrativas/financeiras, comerciais, de produção, de logística, de TI, de manutenção, de usinagem e farmacêuticos. A previsão é de que seja feita anualmente.
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A partir das informações repassadas pelas empresas participantes, a ACI fará o cálculo dos indicadores na área de gestão pessoas, tais como percentuais de rotatividade, de horas trabalhadas, de treinamentos, de acidentes de trabalho, de diversidade, entre outros. Esses dados deverão ser atualizados mensalmente.
A captação das informações para ambas as inciativas será feita pela ACI por meio da divulgação de um link que será encaminhado às empresas participantes. Os nomes das organizações permanecerão anonimizados, sendo identificadas somente por códigos. Empresas associadas terão vantagens especiais. Também podem participar não associados. Para saber mais entre contato com a ACI pelo telefone (51) 3713-1400.
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A primeira parte da programação do evento foi dedicada a informações sobre os benefícios e aplicações da constelação sistêmica no campo empresarial. O tema foi abordado pela escritora Jane Lucas, referência nacional na área e autora de diversos livros. Conforme a palestrante, o papel da terapia sistêmica na empresa é ser uma ferramenta integrativa para o RH. “O mundo corporativo é formado por pessoas com particularidades muito distintas e o papel da terapia sistêmica é trazer ao RH ferramentas para que essas pessoas transitem e se entrelacem nos processos da empresa de forma fluída, entregando o que se espera delas”.
Dentre os principais benefícios que a empresa pode ter na aplicação da terapia, cita a redução substancial dos conflitos internos e a melhora na produtividade. “Porque ao saber cada um o seu lugar no sistema da empresa, o colaborador se torna o agente ativo, assumindo as suas responsabilidades”.
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