Ao final do empate sem gols com a Costa Rica, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, em junho de 2014, que sacramentou a eliminação da Inglaterra ainda na fase de grupos da Copa do Mundo realizada no Brasil, dirigentes da Associação de Futebol do país (FA, na sigla em inglês) afirmaram que a partir dali o futebol inglês seria outro, com alto investimento nas categorias de base. E o trabalho já está dando resultados.
Neste sábado, a seleção da Inglaterra conquistou pela primeira vez em sua história o título do Mundial Sub-17 ao derrotar de virada a Espanha por 5 a 2 na final disputada na cidade de Calcutá, na Índia. Algozes do Brasil nas semifinais, os ingleses tomaram um susto no primeiro tempo e levaram dois gols de Sergio Gómez. A reação começou com o centroavante e artilheiro Brewster ainda antes do intervalo. Na segunda etapa, a vitória veio com os gols de Foden (duas vezes), Gibbs-White e Guehi.
Desde o fracasso na Copa do Mundo de 2014, a Inglaterra tem dominado as competições de base pelo planeta. Além do Mundial Sub-17, o país conquistou também o Mundial Sub-20, na Coreia do Sul, e a Eurocopa Sub-19. Outros destaques são os vices nas Eurocopas Sub-17 – perdeu na final justamente para a Espanha na disputa por pênaltis – e Sub-21.
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Autor de três gols na vitória sobre o Brasil na semifinal, Brewster, que joga no Liverpool, levou o troféu Chuteira de Ouro por ter sido o artilheiro com oito gols. O meia Foden, do Manchester City, ficou com o prêmio de melhor jogador do torneio. O goleiro brasileiro Gabriel Brazão, do Cruzeiro, foi eleito o melhor da posição na competição e a seleção brasileira ficou com o troféu Fair Play.
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