A confirmação de casos de Influenza Aviária no Chile no início deste mês deixou preocupados os setores público e privado do Rio Grande do Sul. Por isso, na última sexta-feira houve uma reunião, na Secretaria da Agricultura (Seapi), com o intuito de definir ações para evitar a entrada da doença no Estado. O encontro teve a participação de representantes da Seapi, do Ministério da Agricultura, do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) e da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
A reunião buscou estabelecer ações efetivas para aumentar a vigilância preventiva e minimizar prejuízos no caso da entrada da doença no País. Ficou definido que o Fundesa irá avaliar com celeridade as demandas que envolvam a aquisição de equipamentos e insumos para prevenção e controle da Influenza Aviária. “A atuação rápida para o controle de uma enfermidade como essa faz toda a diferença para minimizar prejuízos e preservar a saúde”, afirma o presidente do Fundesa, Rogério Kerber.
Um dos produtos que deverá ser adquirido é um macacão especial, semelhante aos utilizados pelos astronautas, com alto nível de biossegurança, que impede o vírus de atingir técnicos que irão atuar em caso de detecção da doença. Outras medidas, como a instalação de rodolúvios e pedilúvios nos postos de fronteira, já estão sendo implementadas. A Seapi fará também a vigilância nas propriedades no entorno dos sítios de reprodução de aves migratórias.
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Na semana passada, uma reunião na Casa Civil começou a articular ações de outros órgãos gaúchos. “Temos que ter definições sobre temas como a liberação de verbas emergenciais e atividades da Polícia”, diz o chefe da Divisão de Defesa Agropecuária da Seapi, Marcelo Göcks. A doença, altamente contagiosa, provoca mortalidade em aves (foto) e pode ser transmitida para seres humanos.