A gasolina com uma alta de preços de 3,42% em julho foi o item que mais impactou a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no mês. Os combustíveis, de uma forma geral, subiram 3,12%, devido a aumentos de preços no óleo diesel (4,21%), etanol (0,72%) e gás veicular (0,56%).
“A gasolina continua revertendo o movimento que teve nos meses de abril e maio. Já havia subido em junho e voltou a subir em julho”, disse o pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Pedro Kislanov. Os transportes foram o grupo de despesas que teve maior influência no IPCA de julho, com alta de 0,78%.
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O IPCA fechou o mês em 0,36%, influenciado também pelo aumento do custo com habitação (0,80%), puxado pela alta de preços da energia elétrica (2,59%). Outros grupos que tiveram impacto importante na inflação foram saúde e cuidados pessoais (0,44%), artigos de residência (0,90%) e comunicação (0,51%).
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Os alimentos subiram apenas 0,01% e tiveram pouco impacto na inflação de julho. Três grupos registraram deflação (queda de preços): vestuário (-0,52%), despesas pessoais (-0,11%) e educação (-0,12%).
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A inflação oficial de julho, ficou acima do 0,26% de junho deste e ano e do 0,19% de julho de 2019. Este é o maior índice para um mês de julho desde 2016 (0,52%). Com o resultado, o IPCA acumula taxas de inflação de 0,46% no ano e de 2,31% em 12 meses.
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