Para a dona de casa Roseni Moraes da Fonseca, 53 anos, ficar no pátio de casa já se tornou motivo de medo e repulsa. A moradora do Bairro Senai, de Santa Cruz do Sul, alega que há cerca de seis meses começou uma infestação de ratos na residência, localizada na Rua José do Patrocínio. Embora pareça algo corriqueiro e simples de resolver, os ratos não são os já conhecidos camundongos, pequenos e fáceis de eliminar. Eles são animais muito maiores que o comum.
Há meio ano, dona Roseni vem tentando combater esse problema. A moradora acredita que os animais foram atraídos por sujeira deixada nos arredores e diz que, nas imediações da rua, há uma residência onde cães e galinhas são criados sem condições de higiene. “Com restos de comida sempre por perto, como ossos e milho, não adianta tentarmos eliminar os ratos, pois eles sempre voltam”, conta Roseni.
Mesmo mantendo a limpeza da casa em ordem, utilizando desinfetantes diariamente e espalhando venenos pelo pátio, não houve nenhum progresso na luta contra os animais, que continuavam vindo em número maior. Diversos itens da casa foram roídos, como roupas estendidas no varal, isopores, materiais de PVC e até mesmo uma parte do assoalho da casa. Além disso, não é mais possível deixar frutas e legumes na fruteira.
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A partir disso, a família passou a instalar ratoeiras dentro do pátio. Desde então, já capturaram mais de dez ratos. No entanto, os moradores não conseguiram eliminá-los através de veneno, tendo que soltá-los em outros locais. “Esses animais são muito maiores e mais fortes que os camundongos comuns. Como não tivemos assistência de nenhum órgão público, embora não seja o correto, tivemos que soltá-los em outro lugar, longe daqui”, reclama Roseni.
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