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Infestação de Aedes Aegypti preocupa agentes em Arroio do Tigre

Arroio do Tigre entrou na lista de cidades infestadas pelo mosquito Aedes Aegypti, principal transmissor de doenças como a dengue, chikungunya, febre amarela e zika. Agentes de combate às endemias participaram do programa Giro Regional, na manhã desta quarta-feira, 10. De acordo com eles, mais de 20 focos contendo larvas do mosquito foram localizados. “Só na Linha Limberger foram contatados 19 focos”, disse a agente Fabrícia dos Santos.

Uma das grandes dores de cabeça dos profissionais envolvidos na eliminação dos focos de mosquitos são os cemitérios. Muitos levam flores e não colocam areia nos vasos. “Outro problema observado é quando as pessoas levam as flores com papel celofane. Ele acumula água e vira um local propício à proliferação do Aedes”, disse.

Juntamente com os agentes de saúde dos bairros, os profissionais visitam as casas para verificar e apontar possíveis locais onde o mosquito pode estar se fortalecendo. “A receptividade tem sido boa, enfrentamos pouca resistência”, ressaltou. Os agentes destacaram que para acabar com o mosquito é preciso destruir os locais onde estão se proliferando. “Cada pessoa deve tirar alguns minutos por semana e verificar sua casa e seus pátios, aquilo que não tiver utilidade e que estiver acumulando água, tem de ser eliminado”, acrescenta.

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Uma das medidas que podem ser tomadas pelos agentes é a aplicação de multa. “Não descartamos a possibilidade, porém estamos, num primeiro momento, pedindo a ajuda dos moradores de Arroio do Tigre para que tenham cuidado. Ainda que tenhamos mosquitos ‘sadios’, eles estão entre nós e o risco é iminente”, alerta.

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