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Industrial gaúcho começa o ano com confiança em alta

O ano de 2018 começa com expectativa positiva na indústria gaúcha. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado nesta quinta-feira, 25, pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), segue em alta em janeiro. Aumentou 0,9 ponto em relação a dezembro, alcançando 61 pontos, a sétima expansão consecutiva e o maior nível desde junho de 2010.

“O resultado reforça as projeções de continuidade de recuperação na atividade nos próximos meses. A melhora gradual da economia, especialmente com a retomada da demanda interna, com a inflação e os juros em queda e o cenário externo favorável, sustenta esse otimismo”, avalia o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

Com 55,6 pontos, o Índice de Condições Atuais (ICA) revelou que os empresários perceberam melhora no cenário nos últimos seis meses. Mas, após cinco altas seguidas, o índice caiu ligeiramente na comparação com dezembro (55,8 pontos). O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira, um dos componentes do ICA, caiu 0,5 ponto, atingindo 55,2, enquanto o Índice de Condições das Empresas subiu 0,3, para 56,1 pontos.

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Não é apenas a sensação positiva com o atual momento econômico do País que anima o industrial gaúcho. O Índice de Expectativas (IE) para os próximos seis meses manteve a tendência de alta e subiu 1,4 ponto no primeiro mês do ano, atingindo 63,6, o mais alto resultado desde junho de 2010 (64,7). Nos últimos sete meses, o índice avançou 8,8 pontos, mostrando que o otimismo é crescente.

Para o presidente da FIERGS, essa confiança vem da possibilidade de o governo conseguir reverter o atual quadro fiscal, apesar das dificuldades em aprovar a Reforma da Previdência, e das incertezas políticas neste ano eleitoral. A parcela de empresas projetando melhora da economia brasileira alcançou 46% em janeiro, superando em muito o pessimismo (8,3%).

O ICEI-RS no primeiro mês do ano revela também que o componente relativo à economia brasileira cresceu de 58,7 para 59,5 pontos e o relativo às empresas, de 64 para 65,9 pontos. O Índice de Confiança varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 indicam que os empresários estão confiantes. Na pesquisa de janeiro, 239 empresas foram consultadas, sendo 58 pequenas, 85 médias e 96 grandes.  

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