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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Indústria Sudan

Muitos ainda lembram da indústria de cigarros Sudan, que tinha filial em Santa Cruz do Sul. Ela ficava Rua 28 de Setembro, entre a Ernesto Alves e Assis Brasil. Ainda possuía depósito de fumo na Assis Brasil (ao lado do Backes Lambert) e casa de clientes na Ernesto Alves.

A fábrica foi fundada em 1913, no Bairro do Brás (SP), pelo imigrante italiano Sabbado Umberto D’Angelo. A sigla Sudan surgiu da junção das letras iniciais do seu nome: S – U – Dan.

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O comendador, como era conhecido, faleceu em 1938, quando assumiu a presidência a sua esposa Anita Pastore D’Angelo. A viúva seguiu os negócios, tendo Agostinho Janequine como braço direito.

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Em 1945, a Sudan instalou-se em Santa Cruz, adquirindo o estabelecimento de compra e venda de fumo de Albino Petry. A filial era dirigida por David Pisapio, Ruy Dagain e Otávio Vitiello. Petry tornou-se chefe de produção.

Ela mantinha na cidade compra e esterilização de fumo. Em 1947, foi ampliada e recebeu a primeira visita de dona Anita e diretores. Em novembro do ano seguinte, a comendadora voltou para confraternizar com os funcionários. Nas duas ocasiões, ocorreram grandes festas e banquetes.

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Os cigarros da Sudan foram muito populares, especialmente em São Paulo, onde ficava a fábrica. Sabbado era vinculado ao esporte, especialmente automobilismo e futebol, e fazia marketing forte nesta área. As carteiras tinham foto e uma pequena história dos principais jogadores de futebol e de pilotos famosos.

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Outra marca da empresa era o investimento em projetos sociais, através da Fundação Anita Pastore. A empresa foi vendida nos anos 80. A Chácara Sudan, onde fica o magnífico casarão da família, é tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico de São Paulo.

Foto: Divulgação
Comendadora Anita e o diretor Agostinho Janequine foram homenageados na cidade

 

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