A preocupação crescente com o meio ambiente, a biodiversidade e os impactos de suas atividades desafiou a JTI a aprimorar sua gestão ambiental e conseguir mensurar o resultado de suas iniciativas de preservação. A tarefa não era fácil, com mais de 11 mil produtores em sua cadeia de suprimentos, processamento de tabaco e outras unidades espalhadas pelo país, a empresa recorreu a uma metodologia desenvolvida no Brasil pelo Instituto LIFE. Nesta sexta-feira, 22, Dia Internacional da Biodiversidade, a empresa comemora o mapeamento de 100% dos impactos nas suas operações nos Estados da região Sul e o desenvolvimento de diversas iniciativas de conservação da natureza na sua cadeia de suprimentos e o aprimoramento de suas ações.
Com início em 2017, o projeto tem como base a utilização da metodologia LIFE, reconhecida pela Convenção da Diversidade Biológica da Organizações das Nações Unidas (ONU), e alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Ela atua a partir de quatro pilares: cálculo do índice de impacto da organização na biodiversidade, cálculo do desempenho mínimo que precisa ter em ações de conservação para compensação ambiental, avaliação da gestão ambiental da organização com foco na biodiversidade e avaliação da efetividade das ações implementadas. Para sua aplicação, foi necessária a capacitação da equipe da JTI e a utilização do software de gestão – LIFE Key.
Sua aplicação propiciou o mapeamento da biodiversidade e suas interações com as unidades operacionais da JTI e de toda sua cadeia de fornecedores, presentes nos Estados do Paraná, Santa Cataria e Rio Grande do Sul. Com a organização dessas informações, foi realizado um profundo levantamento de impactos e de oportunidades existentes para a proteção da biodiversidade na produção e no beneficiamento do tabaco. Com o esforço, foi possível o estabelecimento de critérios e de ações para reforçar a gestão dos projetos ambientais apoiados pela empresa.
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Nesse processo, mais de 11 mil produtores foram avaliados e orientados de acordo com as características do manejo de suas produções e da localização de cada uma. A preservação das áreas de proteção ambiental nas propriedades, o cuidado com as nascentes, a correta aplicação de agrotóxicos e a conservação de animais e plantas que estão ameaçados de extinção foram algumas das informações repassadas pela empresa para esse público por meio de seus orientadores agrícolas que visitam periodicamente os agricultores. O esforço também permite que hoje sejam realizadas análises e avaliações periódicas em 100% desses fornecedores de tabaco da JTI no Brasil.
Para Flavio Goulart, diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI, a iniciativa é um exemplo a ser seguido por outras indústrias. “A proteção da biodiversidade é um desafio para as empresas e não adianta só criar ações, é preciso entender se elas estão funcionando. A utilização dessa metodologia nos dá essa possibilidade de verificar quais ações são mais efetivas e traçar um plano de longo prazo”, avalia, ressaltando que, para atividades ligadas à agricultura, o equilíbrio de todo ecossistema é essencial à continuidade das atividades.
Sobre a JTI
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A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel fora dos EUA. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também é um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 45 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.
No Brasil, são mais de mil colaboradores em 10 Estados além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná –, compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em 16 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston e Camel, essa última também exportada para a Bolívia. Em 2018, 2019 e 2020, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.
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