Regional

Indústria pede novas linhas de crédito e flexibilização trabalhista

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) apresentou reivindicações ao governo federal voltadas ao setor, que foi fortemente afetado pelas enchentes na região. Dentre os pedidos, a federação solicitou flexibilização trabalhista nos moldes da lei adotada na pandemia de Covid-19 e novas linhas de crédito para as indústrias.

A reunião ocorreu com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Participaram o presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, entre outros.

LEIA TAMBÉM: 94% dos negócios do Rio Grande do Sul foram afetados de alguma forma pelas enchentes

Publicidade

Na ocasião, a Fiergs entregou ao governo federal um documento para pleitos na área de crédito, comércio exterior, trabalho e infraestrutura. O programa apresentado deve custar em torno de R$ 100 bilhões em 36 meses, período que a federação avalia ser necessário para reconstruir o Estado.
Segundo Alckmin, mais de 90% da indústria no Rio Grande do Sul foi atingida.

Conforme Bennech, os pleitos mais urgentes dizem respeito a novas medidas de crédito e medidas de flexibilização trabalhista. “A situação das empresas é muito difícil e a gente precisa dessas medidas apresentadas ao governo federal com a maior prioridade possível”, salientou o presidente em exercício da federação.

LEIA TAMBÉM: Comércio retoma atividades com limitações em Sinimbu; veja relato

Publicidade

O “mote principal” da reunião, de acordo com a Fiergs, é manter o emprego e fazer com que as pessoas das regiões atingidas continuem trabalhando. Nesse sentido, Bennech pediu a regulamentação da lei 14.437, que retoma estrutura semelhante ao que foi adotado durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, flexibilizando leis trabalhistas. “É só regulamentar e colocar em uso lá no Rio Grande do Sul, que vai favorecer bastante as empresas aquela série de medidas que tem ali nessa lei”, enfatizou.

Benefício emergencial

De acordo com o pleito, o pagamento do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) “será custeado com recursos da União, mediante disponibilidade orçamentária e o pagamento do benefício será realizado enquanto durar a redução da jornada de trabalho e do salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho”.

LEIA TAMBÉM: Saque Calamidade do FTGS não é mais restrito a trabalhadores das áreas atingidas; entenda

Publicidade

Quanto à linha de crédito, a Fiergs pede urgência sobre a questão. “O crédito me parece mais importante agora, para as empresas poderem manter seus funcionários. Hoje são mais de 500 mil pessoas com carteira assinada que estão com suas casas cobertas de água”, disse Bennech.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙

Publicidade

Guilherme Andriolo

Nascido em 2005 em Santa Cruz do Sul, ingressou como estagiário no Portal Gaz logo no primeiro semestre de faculdade e desde então auxilia na produção de conteúdos multimídia.

Share
Published by
Guilherme Andriolo

This website uses cookies.