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REIVINDICAÇÕES

Indústria pede novas linhas de crédito e flexibilização trabalhista

Enchente afetou diversos pontos de Porto Alegre | Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil/Divulgação

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) apresentou reivindicações ao governo federal voltadas ao setor, que foi fortemente afetado pelas enchentes na região. Dentre os pedidos, a federação solicitou flexibilização trabalhista nos moldes da lei adotada na pandemia de Covid-19 e novas linhas de crédito para as indústrias.

A reunião ocorreu com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Participaram o presidente em exercício da Fiergs, Arildo Bennech Oliveira, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, entre outros.

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Na ocasião, a Fiergs entregou ao governo federal um documento para pleitos na área de crédito, comércio exterior, trabalho e infraestrutura. O programa apresentado deve custar em torno de R$ 100 bilhões em 36 meses, período que a federação avalia ser necessário para reconstruir o Estado.
Segundo Alckmin, mais de 90% da indústria no Rio Grande do Sul foi atingida.

Conforme Bennech, os pleitos mais urgentes dizem respeito a novas medidas de crédito e medidas de flexibilização trabalhista. “A situação das empresas é muito difícil e a gente precisa dessas medidas apresentadas ao governo federal com a maior prioridade possível”, salientou o presidente em exercício da federação.

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O “mote principal” da reunião, de acordo com a Fiergs, é manter o emprego e fazer com que as pessoas das regiões atingidas continuem trabalhando. Nesse sentido, Bennech pediu a regulamentação da lei 14.437, que retoma estrutura semelhante ao que foi adotado durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, flexibilizando leis trabalhistas. “É só regulamentar e colocar em uso lá no Rio Grande do Sul, que vai favorecer bastante as empresas aquela série de medidas que tem ali nessa lei”, enfatizou.

Benefício emergencial

De acordo com o pleito, o pagamento do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) “será custeado com recursos da União, mediante disponibilidade orçamentária e o pagamento do benefício será realizado enquanto durar a redução da jornada de trabalho e do salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho”.

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Quanto à linha de crédito, a Fiergs pede urgência sobre a questão. “O crédito me parece mais importante agora, para as empresas poderem manter seus funcionários. Hoje são mais de 500 mil pessoas com carteira assinada que estão com suas casas cobertas de água”, disse Bennech.

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