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EMPREGO

Indústria do tabaco teve sobra de vagas em 2023; entenda

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

A indústria do tabaco no Vale do Rio Pardo e Centro-Serra contratou 12 mil trabalhadores em 2023. Conforme o levantamento do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Fumo e Alimentação (Stifa), 30% são efetivos – cerca de 3,6 mil pessoas – e o restante é sazonal, os chamados safreiros. O número é semelhante ao registrado no ano passado; no entanto, devido ao incremento na produção, havia demanda por mais mão de obra e sobraram vagas não preenchidas.

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De acordo com o presidente do Stifa, Gualter Baptista Júnior, a etapa de contratações, iniciada em dezembro, já foi encerrada. Agora está começando a fase de encerramento dos vínculos temporários e dispensa dos safreiros. “A grande maioria dos contratos tem duração de três a seis meses”, explica. Segundo ele, o aumento de 8% no volume de tabaco produzido neste ano aumentou a expectativa da geração de empregos.

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“E até houve oferta maior de vagas, mas outros setores também tiveram aumento de demanda e essa mão de obra que estava no tabaco foi para essas áreas.” Gualter cita como novos destinos as grandes redes de supermercados que têm se instalado em Santa Cruz do Sul e região nos últimos anos. “Claro que isso é bom para a empregabilidade, mas provocou nas fumageiras uma dificuldade para fechar os quadros que antes não existia.”

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Diante desse cenário, algumas empresas estão optando por prorrogar os contratos para compensar a falta de mão de obra. Ainda assim, a avaliação do Stifa, de maneira geral, é positiva. “O Brasil continua sendo um grande player de mercado para o mundo como fornecedor de tabaco e nós, enquanto entidade sindical, apoiamos e torcemos para que haja cada vez mais geração de empregos na região.”

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COP é motivo de preocupação

Assim como ocorre para todas as instituições e empreendimentos ligados à cadeia produtiva do tabaco, a Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco é uma preocupação também para o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Fumo e Alimentação. Gualter diz que a entidade trabalha junto com várias outras para cobrar um posicionamento do governo federal. “Estamos trabalhando forte junto aos líderes políticos para que possamos minimizar qualquer impacto negativo da COP para a fumicultura no Brasil.”

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