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Indígenas vendem cestas artesanais em Santa Cruz

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Nesta época do ano é comum que algumas partes da cidade, especialmente o Centro de Santa Cruz do Sul, passem a contar com a presença de integrantes de grupos indígenas vindos de outros lugares do Rio Grande do Sul. Eles vêm com o objetivo de comercializar produtos alusivos à data que se aproxima: a Páscoa. 

Quem circula pelas ruas nos últimos dias já percebe o colorido das cestas. Um dos vendedores é Virgílio Camargo, que veio da área indígena de São Valério do Sul junto com a família. Segundo ele, já são mais de 20 anos vindo para Santa Cruz nesta época e em outras datas. Virgílio comenta que, para a confecção das cestas, é utilizada taquara e a coloração é feita com tinta. 

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Ele e a família estão em Santa Cruz desde domingo, 3, e possuem autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) para permanecer na cidade até o dia 18 deste mês. Durante a pandemia de Covid-19, devido às restrições, foi mais difícil comercializar os produtos. “Foi ruim para todos. Mas não lidamos só com isso, temos nossas lavouras, plantas, e nessa época de Páscoa, e também Natal, a gente sai para vender”, comenta.

Abrigados no Albergue Municipal de Santa Cruz, Virgílio diz que ainda há certa resistência por parte da população. “Acham que só por termos uma cultura diferente, o lugar dos índios é no mato, mas somos todos iguais. Temos nossas lavouras, casas de alvenaria”. Além das cestas de Páscoa confeccionadas artesanalmente, eles também vendem porções da planta macela, muito consumida durante a Semana Santa – tradição cristã que celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

Como Santa Cruz se prepara

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A diretora de Desenvolvimento Social de Santa Cruz, Priscila Froemming, explica que o município costuma receber os povos indígenas na Páscoa, Dia das Mães e Dia da Criança. O acolhimento é oferecido em área anexa específica no Albergue, com itens de higiene. A respeito da alimentação, eles mesmos optam pelo preparo das refeições, devido à questão cultural. Os principais municípios de origem dessas famílias são Tabaí, São Valério do Sul, Cachoeira do Sul e Salto do Jacuí, além de pessoas vindas da Venezuela.

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