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Índice de Desempenho Industrial volta a crescer no Estado

O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado nesta terça-feira, 16, pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), voltou a crescer em novembro de 2017. O acréscimo foi de 0,6%, feito o ajuste sazonal, na comparação com outubro, quando foi negativo em 0,3%. “O resultado do mês não altera o ritmo bastante gradual da recuperação na indústria gaúcha. Apesar de 2017 marcar o fim da mais longa e profunda recessão no País, o baixo nível da atividade industrial se mantém”, afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. “Sem avanços nas reformas e uma solução para as contas públicas, pouco se pode esperar da manutenção dessa tendência no médio e longo prazo”, completa Petry.

Compras industriais (0,9%), horas trabalhadas na produção (0,5%) e utilização da capacidade instalada – UCI (80%, 0,3 p.p a mais do que em outubro) puxaram a alta do índice na comparação com o mês anterior. Emprego (0,2%) e  massa salarial real (0,7%), os indicadores do mercado de trabalho, confirmaram a tendência positiva da atividade industrial. Apenas o faturamento real recuou, 0,5%. Em relação ao mesmo mês de 2016, o IDI-RS subiu 0,9% em novembro, a quinta vez consecutiva.

Já a elevação de 0,4% no IDI-RS no acumulado entre janeiro e novembro de 2017, na comparação com o mesmo período de 2016, mostra o índice próximo da estabilidade. Entre os componentes, destaca-se o impacto positivo exercido pelo faturamento real (3,8%). Outro indicador que também mostrou crescimento foi a UCI (0,9 p.p. superior). Dois permaneceram negativos, embora mostrando melhora durante o ano: compras industriais e horas trabalhadas na produção, ambos com -1,5%. O mercado de trabalho, como sempre, reage com defasagem, sobretudo o emprego (-1,1%), enquanto a massa salarial real, favorecida pela redução da inflação, expandiu 1,9%.

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A atividade industrial gaúcha cresceu nos primeiros 11 meses de 2017 em nove dos 17 setores cobertos pela pesquisa. Tabaco (18%), produtos de metal (5,9%), veículos automotores (1,4%) e máquinas e equipamentos (1,2%) puxaram esta elevação. Em sentido contrário, os impactos negativos mais relevantes vieram de alimentos (-1,8%), couros e calçados (-1,9%) e de móveis (-1,1%).

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