Virou um impasse a indicação do representante da Câmara de Santa Cruz do Sul para integrar o Gabinete de Emergências, que está à frente das ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no município. Após os vereadores escolherem por unanimidade há três semanas o presidente Elstor Desbessell, do PL, defensor contumaz de mais flexibilização para a atividade econômica, o prefeito Telmo Kirst (PSD) ignorou a posição e fez um convite direto na última quinta-feira, 7, a Alberto Heck (PT), que adota uma postura mais moderada em relação ao assunto.
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O assunto veio à baila na sessão virtual dessa segunda-feira, 11, quando diversos vereadores acusaram o Palacinho de “atropelar a Câmara”. Ex-aliado do governo, Hildo Ney Caspary (PP) chegou a dizer que Telmo tenta fazer do Legislativo “um puxadinho da Prefeitura”. Na mesma linha, Bruno Faller (PDT) disse que a atitude do prefeito representa um “desprestígio ao presidente e a todos os vereadores”. O próprio Heck defendeu que a prerrogativa dos vereadores deve ser preservada.
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A pressão entre os parlamentares é para que a Câmara insista na indicação de Desbessell. Um veredicto deve sair nesta terça-feira, 12. Único a destoar em relação ao assunto, Ari Thessing (Cidadania) disse que a discussão “não deve ser politizada”.
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