Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Gazeta 75 anos

Rádio Gazeta, 101.7 FM e 99.7 FM: programação para todos os públicos

Foto: Rafaelly Machado

Informação, esporte e entretenimento são marcas da Rádio Gazeta, agora na 107,9 FM

Entre interferências e ruídos, o discurso do então presidente Epitácio Pessoa, em festa do centenário da Independência do Brasil, no Rio de Janeiro, foi o primeiro som transmitido pelas ondas do rádio no País, em 7 de setembro de 1922. No ano seguinte, em 20 de abril de 1923, nascia a primeira emissora brasileira: a Rádio Sociedade Rio de Janeiro.

Santa Cruz do Sul, na época, acompanhava à distância esses primeiros passos das transmissões radiofônicas. Entre os que tinham condições de adquirir um aparelho de rádio, era comum sintonizar emissoras internacionais em língua germânica. Até os anos de 1930, a alfabetização ainda priorizava o idioma alemão.

Enquanto nascia a Gazeta do Sul, o rádio começava a ocupar espaços no interior do Rio Grande do Sul, com as primeiras estações de alcance regional. Mesmo no ambiente pós-guerra, o cenário político impactou na instalação de novas emissoras. Durante o processo de abertura do Regime Militar, havia um controle rigoroso nas concessões. Assim, após quase dois anos de espera, a Rádio Gazeta passou a funcionar em caráter experimental em fevereiro de 1980, sendo oficialmente inaugurada em 28 de maio pelo então ministro das Comunicações, coronel Haroldo Correa de Mattos.

Publicidade

LEIA MAIS: Portal Gaz: um novo jeito de comunicar

Foi o nascimento da Rádio Gazeta AM, ZYK 340, com 1 kw de potência na frequência 1.360, que marcou o ingresso da Gazeta Grupo de Comunicações na radiodifusão. Doze anos depois, a emissora operava em 1.180 kHz, com 10 kw de potência. São 40 anos de história, dos quais 24 foram testemunhados pelo jornalista Leandro Siqueira. Hoje responsável pela gerência executiva das rádios do grupo, ele lembra de alguns momentos que marcaram a trajetória da Rádio Gazeta Rádio Gazeta, como a cobertura in loco de grandes eventos esportivos na década de 1990. No futebol, os olhares estavam voltados para o Esporte Clube Avenida e o Futebol Clube Santa Cruz nos campeonatos municipais, as disputas do clássico Gre-Nal em nível estadual, além da valorização do esporte amador, com a copa regional de futsal.

Esse também era o tempo áureo do basquete, modalidade na qual a Rádio Gazeta realizou cobertura de destaque nos jogos do Corinthians. “A história da emissora foi construída sustentada pelo propósito de ser a rádio da nossa aldeia, tendo como compromisso, além de informar, reforçar a cultura local. Falamos para quem é daqui, tanto com notícias de fora, contextualizadas na região, quanto com notícias regionais para quem nos ouve de longe”, define.

Publicidade

Atendendo às demandas da comunidade, com uma programação focada em jornalismo de qualidade e ações de promoção da educação, cultura, saúde e meio ambiente, a Rádio Gazeta consolidou-se com uma das melhores audiências no interior do Rio Grande do Sul. A emissora, juntamente com as demais rádios do grupo, atinge mais de 500 mil habitantes da região dos Vales e do Centro-Serra.

LEIA MAIS: ‘Estamos devidamente preparados para o futuro’, diz diretor presidente do Grupo Gazeta

Espaço cultural
A música também é um produto muito valorizado pela Rádio Gazeta. Leandro Siqueira recorda a coletânea de CDs Festival de Bandas da Oktoberfest, projeto cuja criação foi motivada pela emissora. “No início dos anos 2000, havia dificuldade para a gravação, já que nenhuma banda tinha CD. Por isso, tocavam ao vivo no estúdio da rádio ou traziam fita K7. Com o movimento do Festival de Bandas, criou-se um acervo com mais de 300 músicas inéditas gravadas, o que incentivou as bandas locais e deu notoriedade nacional aos grupos daqui”, conta.

Publicidade

A cultura germânica, aliás, tem espaço cativo na programação radiofônica e reitera o papel do rádio como importante instrumento para a construção e a preservação da identidade regional. O Folclore & Tradição, por exemplo, vai ao ar desde 1987 e mantém características peculiares, com dialeto alemão, músicas estrangeiras e divulgação da agenda de eventos promovidos pelo Centro Cultural 25 de Julho – entidade que produz o programa. “Através desse espaço, mantemos viva a memória dos antepassados, seus usos e costumes”, comenta o idealizador da atração e presidente da entidade, Eliceu Werner Scherer.

Ao lado da vice-presidente do Centro Cultural, Maria Luiza Rauber Schuster, ele conduz o programa, que há mais de 30 anos leva informação e muita música aos ouvintes todos os sábados. “Destacamos melodias da Alemanha, Áustria, Suíça, ou seja, da Europa que fala o idioma alemão”, diz Scherer.

LEIA MAIS: Livro sobre a trajetória de Francisco Frantz revela como jornal ganhou forma

Publicidade

Eliceu Scherer: Folclore & Tradição

Informação e entretenimento 24 horas
Há mais de 30 anos no ar, a 101,7 levou a Gazeta para as ondas da FM, ostentando interatividade e grandes sucessos musicais como suas principais marcas.

Enquanto a Rádio Gazeta consolidava-se como referência em jornalismo para a comunidade, nascia nas ondas da FM uma nova emissora, que viria a ser reconhecida como uma das mais importantes do sul do País. A Gazeta FM 101,7 iniciou suas operações em 1983, levando informação e entretenimento. Com comunicação positiva e moderna, a grade de programação é dinâmica e preza por assuntos de interesse regional, música e interatividade com o público.

“A Gazeta FM 101,7 é uma rádio de hits. É popular, sem ser brega. Ela toca e noticia em sua programação aquilo que é sucesso. A base de nosso playlist musical é composta por um trabalho diário de monitoramento das principais emissoras de rádio do País e das músicas que estão em alta nas plataformas de streaming”, explica o gerente de Produtos das rádios, Rafael Silveira.

Publicidade

Atualmente com o slogan “o tempo todo com você”, a emissora reafirma esse posicionamento com 24 horas de programação dinâmica e descontraída, recheada de prêmios e promoções. Na sua função comunitária, a FM 101,7 ainda busca promover eventos que proporcionem a aproximação do grupo com as pessoas, com espaços para troca de ideias e conhecimentos. E é justamente a combinação de notícias e entretenimento um dos grandes atrativos que fazem com que os ouvintes prefiram a 101,7.

LEIA MAIS: Gráfica Gazeta: conheça o espaço onde as notícias vão para o papel

Contudo, com os avanços tecnológicos, o público vem se tornando ainda mais exigente na escolha dos conteúdos. Reinventar-se frente às constantes mudanças na forma de consumir produtos é cada vez mais importante para os veículos de comunicação. Tendo a agilidade como uma das principais características, as rádios do grupo Gazeta têm conversado bem com as novas tecnologias, incorporando internet e redes sociais em suas rotinas. “Com presença consolidada em todas essas frentes, nossas emissoras usam esses meios como forma de ampliar o alcance. Temos programas transmitidos em vídeo no Facebook e disponibilizamos nossos programas nas plataformas de streaming para que as pessoas possam consumir nosso conteúdo com comodidade”, afirma Silveira.

Aprimorar a linguagem em consonância com os anseios dos ouvintes é um dos ingredientes essenciais para a receita do sucesso da Gazeta FM 101,7. Recentemente, a rádio fez um upgrade na área artística, com novas trilhas e vinhetas cantadas para todos os programas. Mudanças que foram aprovadas por Andiara Cristela Konrath, 34 anos. Ouvinte da emissora há muitos anos, ela diz estar sempre sintonizada na 101,7, tanto em casa quanto no trabalho, onde atua como auxiliar de serviços gerais.

Elencar apenas um programa preferido é missão difícil para Andiara. Fã de toda a programação, ela ainda participa ativamente com comentários e pedidos de música através das redes sociais e do telefone. Às vésperas do aniversário da Gazeta do Sul, a ouvinte da rádio fez questão de visitar a sede do grupo de comunicação e, obviamente, conhecer os locutores que acompanham a sua rotina diariamente. “A Gazeta FM 101,7 é uma rádio eclética, e nela trabalham profissionais de qualidade, que conseguem, de maneira ágil e responsável, transmitir qualquer fato ou notícia. Eles estão sempre preocupados em proporcionar o melhor para o público, através de promoções e eventos, e conseguem contagiar de forma vibrante pessoas de todas as idades. É difícil descrever o tanto que a Gazeta representa e acrescenta em nossa cidade, na região e em nossas vidas”, elogia.

LEIA MAIS: Credibilidade que chega a 70 mil leitores de 30 municípios

Andiara fez questão de conhecer os estúdios da Rádio 101,7

Espaço para a diferença
Se na 101,7 FM os gêneros musicais predominantes são os hits da atualidade, na Gazeta FM 99,7 os grandes clássicos ganham o seu merecido espaço. A emissora é a caçula das rádios da Gazeta Grupo de Comunicações: em setembro do ano passado, completou dois anos de atuação, e rapidamente conquistou a fidelidade de um público reconhecido no meio radiofônico como adulto contemporâneo. “A 99,7 surgiu de uma lacuna que observamos no mercado. Esse segmento é formado por um perfil de ouvinte mais exigente, que carecia de uma atenção especial”, observa o gerente de Produtos das rádios, Rafael Silveira.

Na programação musical singular, o destaque é para a boa música, seja pop, rock, MPB, blues, ou qualquer outro gênero. Composições contemporâneas de qualidade também fazem parte das criteriosas seleções. O diferencial é o caráter educativo – como emissora da Fundação Gazeta Jornalista Francisco José Frantz, a 99,7 oferece, além de música, drops de cultura, entretenimento e notícias relevantes. “Com esses pilares, podemos dizer que temos um portfólio completo de emissoras. A comunicação da 99,7 é conceitual e as notícias são culturais, o que reforça ainda mais seus laços com a Fundação Gazeta, que é nosso elo com a cena cultural da região”, argumenta Silveira.

Dentro do trabalho de atualização artística que vem sendo feito em todas as emissoras do grupo, a 99,7 recebeu no ano passado um pacote de novas vinhetas, com nova voz padrão, o que confere dinâmica ainda maior à programação. Ligada nas constantes mudanças de comportamento, para 2020 a meta é seguir aprimorando a comunicação com os ouvintes, posicionando a rádio de forma assertiva perante o público fiel e potencializando inovações na busca pela ampliação da audiência.

Admiração que vira parceria
Anunciante da Gazeta do Sul por mais de 25 anos, o fisioterapeuta e acupunturista Flávio Hashimoto acompanha o crescimento da 99,7 desde a sua fase experimental. Apreciador de músicas com letras profundas, que remetam a boas lembranças, ele encontrava nos aplicativos de celular a saída para ouvir suas bandas prediletas, tais como Dire Straits, ELO, Pink Floyd, Whitesnake e outras.

Flávio Hashimoto acompanha o crescimento da 99,7 desde a sua fase experimental

CDs e pendrive também eram recursos muito utilizados por Hashimoto para satisfazer suas preferências musicais. Na inauguração da 99,7, encontrou finalmente uma oportunidade de consumir a produção dos artistas que tanto admira pela rádio, e que, ainda por cima, é do lugar no qual optou por viver desde 1991. Paulista de coração, natural de Avaré, diz ter encontrado agora mais um motivo para amar a cidade que o acolheu. “O que me chamou a atenção foi justamente a qualidade das músicas e o bom gosto na seleção musical”, destaca.

Clássicos da MPB, tais como Roberto Carlos, Rita Lee e Gilberto Gil, e músicas italianas (Sérgio Endrigo, Pepino di Capri, Rita Pavoni e Gigliola Cinquetti) também fazem parte das canções que não faltam em sua lista sonora. Ter o seu gosto atendido e valorizado fez com que Hashimoto, inclusive, escolhesse a 99,7 como um espaço para a divulgação do seu trabalho. Mais do que ouvinte, ele logo tornou-se também um grande parceiro da emissora, sendo um dos primeiros anunciantes da rádio. “Fiquei impressionado com a programação, e quando minha família e eu ouvimos o anúncio pela primeira vez, ficamos muito felizes. Finalmente, uma emissora veio para suprir uma lacuna e atender os apreciadores da boa música, tanto nacional quanto internacional. São clássicos que o tempo não apaga.”

LEIA MAIS: Sobrinha de Francisco Frantz, Moina lembra a primeira edição da Gazeta do Sul

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.