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Inadimplência se estabiliza em 27% em Santa Cruz durante o mês de agosto

No País, de acordo com o Dieese, devem ser injetados R$ 291 bilhões com o benefício

Após figurar na quarta posição no ranking gaúcho, o percentual de inadimplentes de Santa Cruz do Sul manteve estabilidade e fechou agosto em 27,7%, no mesmo patamar de julho. O índice, medido pela Boa Vista Serviços, indica a preocupação do consumidor em manter o crédito no varejo, situação que acena para uma estabilidade na reta final do ano.

A coordenadora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz (Sindilojas-VRP), Gicele Fernandes Arruda, explica que o dado mostra, de forma positiva, que há uma preocupação do consumidor com a manutenção do crédito. “Esse comportamento, nesta época do ano, indica também uma expectativa positiva em relação a um maior índice de recuperação, visto que estamos nos aproximando do Natal e das campanhas especiais de recuperação de crédito”, afirma.

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Gicele destaca ainda que Santa Cruz do Sul mantém um desempenho menor do que a média do Estado, que foi de 30,5%, e da própria média nacional, que em agosto registrou 30,6% de inadimplência. “Fatores como a economia local, que segue aquecida, contribuem para o bom desempenho que nós tivemos durante o mês de agosto”, comenta.

Seguindo a tendência dos últimos meses, o perfil dos consumidores endividados se manteve: mulheres, na faixa dos 30 aos 34 anos, com renda média de até um salário mínimo por mês.

Cenário positivo

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Para o presidente do Sindilojas-VRP, Mauro Spode, a proximidade com o Dia das Crianças (12 de outubro), e as perspectivas para o Natal diante da estabilidade no índice de inadimplência dão novo ânimo aos lojistas.

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“O Dia das Crianças é melhor para uma parte do varejo, pois os brinquedos sempre estão na preferência do consumo. No entanto, a comercialização de roupas, artigos eletrônicos e até materiais esportivos também se destaca. Com esse cenário positivo, creio que poderemos registrar um bom desempenho no comércio”, projeta Spode.

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A projeção do dirigente é acompanhada pelo economista-chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, Oscar Frank. De acordo com ele, fatores como o cadastro de consumidores na “faixa 1” do programa Desenrola – destinado para o pagamento de dívidas da população de baixa renda – e a redução na Taxa Selic são positivos para o comércio.

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