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Impactos ambientais da enchente viram desafio para as autoridades

Foto: Alencar da Rosa

Correnteza levou as encostas do Rio Pardinho, atingiu imóveis das margens e agravou os problemas causados pelo assoreamento

O desastre provocado pelas águas colocou em evidência questões importantes relacionadas ao meio ambiente. Com a força da enxurrada, o problema do assoreamento se agravou em diferentes pontos. O Rio Pardinho, principal manancial de Santa Cruz do Sul, é um dos lugares em que essa situação está mais visível.

Diante do cenário, especialistas debatem alternativas a serem adotadas para assegurar a recuperação. Da mesma forma, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente busca recursos junto aos governos estadual e federal para ampliar projetos que devem ser colocados em prática, como o desassoreamento do Pardinho e a recuperação da mata ciliar. Até o momento, o total investido nas ações ambientais, incluindo resíduos, geotecnia e adequação das redes de água, é de aproximadamente R$ 3,5 milhões.

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Outro ponto que causa preocupação é o risco de deslizamento de solo na Rua João Werlang, no Bairro Belvedere. Após três meses dos primeiros sinais, rachaduras continuam no asfalto e algumas moradias estão interditadas pela Defesa Civil. De acordo com a pasta, foi contratado um estudo geotécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) para melhor detalhamento da situação. 

A enchente que afetou diversas casas do Bairro Várzea e na região de Rio Pardinho também gerou cerca de 10 mil toneladas de entulho. De forma provisória, esses resíduos foram colocados em uma área próxima ao Parque de Eventos. Agora eles serão levados para o aterro sanitário da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR). Esse trabalho deve levar em torno de 30 dias para ser concluído.

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Outras ações também focaram as moradias. Conforme a Defesa Civil, houve a realização de 236 vistorias em residências, das quais 118 foram interditadas devido aos danos estruturais. Além disso, foram solicitados recursos através do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) para dar sequência às ações humanitárias e ao restabelecimento das áreas afetadas.

Melhorias

A Secretaria de Obras e Infraestrutura executou intervenções nos pontos mais castigados. As ações envolvem melhorias na Rua Irmão Emílio, limpeza de arroios e reconstrução de taipas. No interior, serviços foram realizados nas comunidades de Saraiva, Linha Brasil, Linha Antão, Linha Araçá, Pontilhão Massmann, Linha Arroio do Tigre, Quarta Linha Nova Alta e Linha Nova.

Ainda será necessário reconstruir cinco pontes pênseis e concluir desobstrução completa e reconstrução da Travessa Bohnen. Outras localidades também vão receber melhorias. Entre as ações programadas estão o patrolamento de estradas, limpeza de valas e reconstrução das cabeceiras de pontes afetadas, como na estrutura sobre o Rio Taquari-Mirim, em Linha Seival. 

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