O Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu a identificação de mais sete vítimas do incêndio no Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos de Carazinho (Cetrat). O incêndio aconteceu no dia 23 de junho, quando 11 pessoas morreram e quatro ficaram feridas – entre os sobreviventes, o santa-cruzense Jeferson Silveira, que lutou pela vida após ferimentos. Dois santa-cruzenses também estavam entre os mortos: Luiz Eduardo Ribeiro e Deive da Silva.

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Ao todo, o IGP já identificou nove das 11 vítimas – duas logo após a tragédia, pelos métodos da papiloscopia e pela análise da arcada dentária. As novas sete identificações foram possíveis por meio da comparação com o DNA fornecido por familiares. Conforme o IGP, apenas as unidades do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais poderiam realizar esta análise, além da Polícia Federal.

Isso porque, das sete amostras recebidas pela Divisão de Genética Forense do Departamento de Perícias Laboratoriais, responsável pelo trabalho, quatro foram identificadas por meio da comparação com o material genético fornecido pelas irmãs. Esta particularidade exigiu a análise do DNA mitocondrial – que só é realizada nestes dois estados, além da PF. Essa técnica foi utilizada pela primeira vez no Brasil em 2003, pelo IGP, para identificação de um pelo pubiano em uma das vítimas do serial killer Adriano da Silva.

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De acordo com o Instituto-Geral de Perícias, ainda são aguardadas as amostras de material genético dos familiares de duas vítimas do incêndio no Cetrat. Sem o material para comparação, não é possível identificar os corpos. A orientação do IGP é que os familiares compareçam na Delegacia de Polícia mais próxima, que encaminhará o pedido de coleta de material genético ao órgão.

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