Em meio à pandemia do novo coronavírus, a International Board (Ifab), órgão que regulamenta as regras do futebol, anunciou nessa terça-feira, 7, algumas alterações que deverão ser seguidas pelos árbitros a partir de 1º de junho. A mudança mais importante é com relação à regra da mão na bola. O toque na junção do braço com a axila, ou seja, na região da manga curta da camisa, não será mais considerado uma infração.
Já o toque de mão involuntário no ataque só deve ser assinalado caso leve a um gol ou a uma “ocasião manifesta de gol”. Essa determinação é totalmente diferente da atual, que considera falta qualquer toque da bola na mão no momento decisivo das jogadas.
Se os goleiros se adiantarem às cobranças de pênalti, os árbitros não deverão voltar a cobrança se a bola for na trave ou para fora. O arqueiro que se adiantar será advertido, mas não vai receber o cartão amarelo.
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As competições que começarão (ou começariam) antes de 1º de junho podem escolher se implementam as orientações neste ano ou apenas na próxima edição – caso do Campeonato Brasileiro, ainda sem data de início. Os torneios paralisados por causa da pandemia (Estaduais e Copa do Brasil, por exemplo) podem concluir a disputa com as regras da temporada passada ou adotar as normas para a próxima.
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Outras mudanças
O toque de mão voluntário por parte de um defensor será considerado na hora de determinar um lance de impedimento. Caso o árbitro permita a cobrança de uma falta rapidamente ou dê vantagem após uma falta que interfira em um lance claro de ataque, não será mostrado o cartão amarelo.
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Os jogadores que não respeitarem os quatro metros de distância obrigatória em um lance de bola ao chão vão receber punição com o cartão amarelo.
Se o goleiro cobrar um tiro de meta ou falta para que um companheiro devolva com o peito ou a cabeça, esse lance deve ser repetido. O arqueiro só será punido se isso acontecer repetidamente.
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