Aos 35 anos, o meia argentino Pablo Aimar anunciou a aposentadoria de forma oficial na última terça-feira, 14. Sofrendo pelo histórico de lesões desde os tempos de Benfica, o jogador voltou ao River Plate neste ano na tentativa de retomar as boas atuações em campo, mas não conseguiu superar as limitações físicas. Vetado das fases finais da Copa Libertadores, Aimar decidiu se ausentar dos campos e passar a acompanhar o futebol como expectador. O jogador escreveu uma carta de despedida para os companheiros justificando sua saída. Repatriado ao lado de Javier Saviola e Lucho González, Aimar fazia parte dos planos do clube para os próximos anos.
“Antes de mais nada quero agradecer a todos por terem me tratado bem durante estes meses que estive com vocês. Passei muito bem, fazendo parte de um grupo fantástico. Tentei de tudo para estar fisicamente a altura de vocês, mas não consegui. Me comunicaram que estaria fora da lista da Libertadores, e eu entendo. Não quero ocupar um lugar que seguramente é para outros atletas. Por isso decidi parar de jogar profissionalmente, vou estar os apoiando de fora”, escreveu em um trecho da carta.
O técnico Marcelo Gallardo, que também foi jogador do River Plate, deu detalhes sobre o corte de Aimar e garantiu que o jogador assimilou bem os motivos. “Foi uma decisão e ele aceitou com sinceridade, disse que eu lhe fazia um favor porque ele estava sofrendo. Ele não queria nada de presente. Abrimos as portas para ele tentar voltar a ser feliz dentro de campo, e ele teve chances. Viajou para encarar o Cruzeiro. Faz uns dias que não vinha treinando, e aí me comunicou que preferia tomar a decisão de não jogar”, falou ao diário Olé.
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Revelado pelo Estudiantes Rio Cuarto, Aimar chegou ao River com 14 anos e atuou como profissional da equipe de 1997 a 2000, antes de ir à Europa para defender o Valencia. No Velho Continente, atuou também por Zaragoza e Benfica, antes de se aventurar no futebol da Malásia em 2014. O jogador também defendeu a seleção principal da Argentina durante uma década, de 1999 a 2009. Seu futebol serviu de inspiração para Lionel Messi, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo.
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