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ACIDENTE

Identificados militares e funcionário mortos em explosão em Guaporé

Polícia Civil apreende artefatos explosivos em operação na Serra Gaúcha | Foto: Raquel Barcellos/Polícia Civil

Foram identificados na noite dessa quinta-feira, 8, os militares e o funcionário mortos em explosão em Guaporé. O 1° Sargento Roberto Czremeta, o 3° Sargento Diego Piedade de Souza e o funcionário da empresa Britagem MigBritas, Irineu Ghiggi morreram durante detonação dos explosivos apreendidos em decorrência da Operação Explosive, realizada pela Delegacia de Polícia de Proteção ao Meio Ambiente (DEMA), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com apoio do Exército Brasileiro. A fatalidade ocorreu em uma pedreira na localidade de Linha Três de Maio, no Interior do município.

A Britagem MigBritas não era alvo da operação. A empresa teve uma área requisitada pelo Exército por ser o local mais próximo com área viável para o procedimento. Os militares conduziram e executaram toda a ação de preparação e detonação do material, solicitando apenas o acompanhamento de um funcionário no momento. O Exército abriu um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do fato.

Na manhã de quinta, antes da explosão mais de 730 quilos e 338 metros de artefatos explosivos e acessórios mantidos em locais irregulares, na região de Guaporé, foram apreendidos pela Polícia Civil. Dois homens foram presos, um por posse ilegal de arma de fogo e outro por posse ilegal de artefatos explosivos, de arma de fogo e de acessórios de arma de fogo.

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Além de averiguar crimes relacionados à posse/porte irregular desse material – que é de uso restrito e controlado pelo Exército -, a investida combateu delitos contra a fauna e de poluição ambiental. Ao todo, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade.

Ao longo de seis meses de investigação, ficou comprovado que uma empresa da região que atua no ramo de terraplanagem adquiria artefatos explosivos em quantidade maior do que a necessária para a obra. Os explosivos comprados em excesso eram guardados e utilizados mais tarde em outros projetos de forma irregular.

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