Quanto você gasta com energia e água? Quais as suas despesas fora de casa? Qual foi a sua alimentação ao longo de todo o dia anterior? Essas são algumas das questões abordadas por agentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018. A coleta de informações, iniciada na segunda-feira em todo o País e que terá duração de um ano, busca analisar as condições de vida dos brasileiros, a estrutura de orçamentos e características nutricionais.
“Essas informações servirão para atualizar as estruturas de ponderação dos Índices de Preços ao Consumidor e da cesta básica. Precisamos considerar que o que era consumido há alguns anos é diferente do que se consome hoje”, explica a agente de pesquisa e mapeamento e entrevistadora do IBGE, Léia Rachor.
De acordo com ela, serão nove dias de pesquisa em uma residência. Nesse período, as famílias receberão quatro visitas dos agentes e ainda anotarão, diariamente, o que consomem. Sete questionários serão aplicados no levantamento. O primeiro vai abordar características da casa e dos moradores. Os demais irão coletar dados sobre despesas coletivas (água, luz, reformas), o que compram para uso coletivo, o que é consumido fora do ambiente familiar, trabalho e rendimento, padrão de vida, lazer e educação; e consumo alimentar individual. A expectativa é de que os resultados sejam divulgados até 2019. O último estudo com o mesmo propósito foi realizado pelo IBGE em 2008.
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O levantamento é dividido por trimestres. Na região, a POF começou por um setor censitário da área urbana de Sinimbu. Conforme Léia, 14 domicílios serão visitados em cada etapa. Ibarama deve receber as visitas na próxima fase e, na terceira, Arroio do Tigre, Rio Pardo e Venâncio Aires. A previsão é de que a pesquisa seja desenvolvida em Santa Cruz no quarto e último trimestre, no Bairro Santo Inácio. No País, 75 mil domicílios de 1,9 mil municípios participarão da POF até o ano que vem.
Colaboração
O chefe da agência do IBGE de Santa Cruz, Luiz Eduardo Braga, destaca que a colaboração da comunidade é fundamental para as pesquisas, tendo em vista que elas contribuem para o desenvolvimento do País. Ele ressalta o sigilo durante o processo. “O técnico coleta as informações, elas vão para o banco de dados e nenhum dado será divulgado de forma individual”, afirma.
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Para segurança dos moradores, Braga revela as ferramentas para certificar que os entrevistadores são, realmente, do IBGE. Segundo ele, com o nome do visitante, visível no crachá, é possível verificar no site respondendo.ibge.gov.br ou pelos telefones 0800 721 8181 e (51) 3711 3378. n