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IBGE começa a pesquisar incidência de Covid-19 na população

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou, nessa segunda-feira, 4, a aplicar um questionário sobre a incidência de Covid-19 na população. A pesquisa será feita por telefone, com 193,6 mil domicílios, distribuídos em 3.364 municípios de todos os estados. O trabalho será feito por 2 mil agentes do IBGE. Os detalhes da pesquisa foram divulgados durante coletiva de imprensa pela internet.

A amostra da nova pesquisa foi definida pelo IBGE utilizando a base de 211 mil domicílios que participaram da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua no primeiro trimestre de 2019 e selecionou aqueles com número de telefone cadastrado.

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Segundo o instituto, as entrevistas duram aproximadamente 10 minutos e os moradores que receberem o telefonema podem confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181, e informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador. Os primeiros resultados têm divulgação prevista para maio, segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lucia Vieira.

“Nosso cronograma de coleta vai depender da extensão da pandemia, mas planejamos divulgar os resultados semanalmente, às sextas-feiras”, explicou. Segundo ela, os dados para Brasil e grandes regiões serão disponibilizados semanalmente, enquanto as informações por estado serão mensais.

Maria Lucia explicou que a PNAD-Covid está sendo feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, por telefone, para identificar pessoas que eventualmente tenham apresentado algum sintoma, mas sem procurar atendimento de saúde, ficando invisibilizados no sistema.

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“Um dos objetivos é fazer o acompanhamento da população que apresentou algum sintoma da síndrome gripal, seja febre, dificuldade de respirar, dor, falta de paladar e olfato, e quantificar essas pessoas para que a gente tenha uma ideia do tamanho da população que teve esses sintomas e não procuraram atendimento médico, ficando fora dos registros do Ministério da Saúde”, explicou Maria Lucia.

Segundo ela, outra meta da pesquisa é mapear os efeitos do coronavírus sobre a dinâmica do mercado de trabalho. “Outro objetivo é tentar entender como a pandemia afetou o mercado de trabalho. Como afetou a ocupação das pessoas, quais foram os setores de atividades da economia que foram os mais atingidos, como as pessoas estão se adaptando quanto ao trabalho remoto.”

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Segurança

A coordenadora do IBGE destacou que uma das preocupações é quanto à segurança dos entrevistados, destacando que o pesquisador não fará perguntas sobre dados financeiros, como números de contas bancárias ou cartões de crédito, por exemplo.

“O entrevistador do IBGE, quando entrar em contato com o domicílio, vai se identificar, através do nome, matrícula e identidade. Essas informações podem ser verificadas no site do IBGE ou através do nosso telefone, 0800 721 8181. O morador pode solicitar que o pesquisador mande a foto do crachá dele pelo WhatsApp. A gente faz esse apelo, que a população atenda o IBGE, e responda, pois as informações são de extrema importância, para que a gente possa fazer esse acompanhamento. O IBGE não faz nenhuma pergunta sobre conta bancária, senha, nada que possa colocar a população em risco, em termos de golpes financeiros. As perguntas são sobre trabalho e saúde, apenas”, disse Maria Lúcia.

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Naiara Silveira

Jornalista formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul em 2019, atuo no Portal Gaz desde 2016, tendo passado pelos cargos de estagiária, repórter e, mais recentemente, editora multimídia. Pós-graduada em Produção de Conteúdo e Análise de Mídias Digitais, tenho afinidade com criação de conteúdo para redes sociais, planejamento digital e copywriting. Além disso, tive a oportunidade de desenvolver habilidades nas mais diversas áreas ao longo da carreira, como produção de textos variados, locução, apresentação em vídeo (ao vivo e gravado), edição de imagens e vídeos, produção (bastidores), entre outras.

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Naiara Silveira

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