O observatório Hubble recebeu imagens incríveis do cometa 332P/Ikeya-Murakami que se desintegrou e ficou em pedaços, a 67 milhões de quilômetros da Terra. O fenômeno foi registrado por cientistas, revela o artigo publicado na revista Astrophysical Journal Letters.
Segundo David Jewitt, especialista da Universidade da Califórnia em Los Angeles, EUA, não há muitos detalhes sobre o que aconteceu. “Sabemos que às vezes cometas se desintegram, mas não podemos dizer como e porque isso acontece.” Jewitt explica que esse processo ocorre de maneira rápida e na maioria das vezes os cientistas não recebem dados sobre tais fenômenos.
“Graças à resolução fantástica do Hubble, vimos não só estilhaços pequenos e escuros do cometa, mas também conseguimos acompanhar sua vida durante alguns dias”, conta. Jewitt e seus colegas fizeram o descobrimento por mero acaso, observando vários objetos nos arredores de Marte por meio do Hubble.
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Em vez de um grande objeto, os cientistas viram 25 pontos luminosos nas imagens do Hubble que comprovam que o cometa iniciou a fase de desintegração e dispersão de suas partes no espaço.
Ao analisar as fotos, os astrônomos chegaram à conclusão de que, por razões desconhecidas, o cometa começou a girar rapidamente, o que, pelo visto, poderia causar desintegração do seu núcleo e sua fragmentação. A “cauda” desses fragmentos se estendeu a uma distância de aproximadamente 4 mil quilômetros.
Outra versão diz que os fragmentos do cometa se desintegraram dele enquanto ele girava, o fato que poderá explicar o cumprimento da sua “cauda”.
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