A primeira parte da terceira temporada de How to Get Away With Murder, criada por Peter Nowalk, terminou num momento queixo caído, quando foi revelado que o corpo embaixo do lençol era de Wes (Alfred Enoch). Verdade que a série, que recentemente ganhou um nome traduzido no Brasil, Como Defender um Assassino, é de pregar sustos no público, mas nenhuma das mortes anteriores teve o mesmo impacto – quem ligava para Sam (Tom Verica), marido da protagonista Annalise (Viola Davis), ou a chatinha Rebecca (Katie Findlay)? Com Wes é diferente: não apenas ele é um dos cinco estagiários de Annalise, advogada criminalista e professora, como, a bem da verdade, o mais importante.
A presença do ator inglês Alfred Enoch, que é filho de brasileira e fala português, numa rodada de entrevistas para a imprensa internacional, porém, deu uma certa esperança para a segunda metade da temporada, que estreia nesta quarta, 8, às 21 horas, no Canal Sony. Será que não vai ter alguma Sacerdotisa Vermelha para ressuscitá-lo, como Jon Snow em Game of Thrones? “Ficaria surpreso”, disse Enoch. “Mas a série me surpreende frequentemente, então como posso saber?”
Mas ele acredita em “flashbacks após a morte”. Os capítulos restantes da terceira temporada vão desvendar como Wes chegou até ali e, claro, quem o matou. Enoch contou que descobrir quem estava embaixo do lençol rendeu umas boas semanas de estresse entre os atores. “Todo o mundo ficou tentando saber quem era”, disse. O ator, que recentemente passou o carnaval no Brasil, pressentiu que ia ser Wes. “Fazia sentido por uma série de razões. E se confirmou quando recebi um recado no telefone do assistente de Pete (Nowalk), dizendo que ele queria conversar.” Mas o personagem não era muito importante para morrer? “A única que não pode morrer é Annalise, certo? Posso estar errado. Fico feliz porque parece ter pego as pessoas de surpresa. Não achei muito cedo. Sabemos mais sobre Wes do que sobre os outros, a não ser Annalise. Então isso abre espaço para os outros personagens”, acrescentou.
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