O restauro e modernização do Hotel Santa Cruz tem chamado a atenção da comunidade. Por isso, vamos recuperar um pouco da sua história, desde a inauguração em 1927.
O primeiro projeto foi encomendado pela família Wirker, por volta de 1925. Seriam dois andares, com muitos detalhes arquitetônicos. Mas, já no início da construção, foi alterado para um edifício com três andares.
Situado na esquina das ruas Tenente Coronel Brito e Ramiro Barcelos, por pouco tempo chamou-se Hotel Wirker. Após ser adquirido pela Caixa Rural União Popular, o nome mudou para Palácio Hotel Gaúcho.
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O edifício se destacava pela imponência e localização estratégica. Os viajantes que chegavam de trem se deslocavam ao Centro pela Ramiro. Após caminharem duas quadras, já se deparavam com o belo hotel.
Em 1930, o Palácio Hotel Gaúcho foi arrendado pelo casal Emygdio Campos e Hilda Hübner Campos. Ela era uma das irmãs que administravam o Hotel das Moças. Ele era português e ator de teatro. Ao deixar os palcos, tornou-se caixeiro-viajante. Durante uma vinda à cidade, conheceu e casou com Hilda.
Os dois mudaram o nome do estabelecimento para Santa Cruz Hotel. Ele era conhecedor de vinhos e expert em pratos internacionais, o que se tornou um dos diferenciais do restaurante do hotel.
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Em 1960, a Caixa Rural vendeu o hotel para Edgar Engelmann e sua esposa Emma (ela era filha de Campos). Eles ficaram no comando até 1980, quando passaram a direção aos filhos. Aí ocorreu a primeira reforma do prédio, sob administração de Emigdio Henrique Engelmann.
Como o hotel precisava de altos investimentos para manutenção e modernização, no fim de 2017 foi vendido para o empresário Eduardo Simon.
Colaborou: Emigdio H. Engelmann
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