O Hospital São Sebastião Mártir, de Venâncio Aires, vai integrar um estudo nacional realizado com 20 hospitais de todo o País, com o objetivo de melhorar o tratamento e a reabilitação de pacientes com insuficiência respiratória grave.
O projeto, do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde, é realizado em parceria com o Hospital Albert Einstein e o Hospital Moinhos de Vento, e a visita inicial de implantação do estudo no município aconteceu nessa segunda-feira, 15.
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Com a presença do prefeito Jarbas da Rosa, do secretário municipal da Saúde, Tiago Quintana, e da diretoria administrativa e clínica do hospital, as representantes do projeto apresentaram as etapas e benefícios da participação venâncio-airense.
O estudo pretende acompanhar e reabilitar cerca de 2 mil pacientes em um período de 18 meses. Entre os critérios está a internação em UTI e ter tido um quadro de insuficiência respiratória grave com necessidade de ventilação mecânica por mais de 12 horas.
A seleção das 20 unidades que abrigarão o projeto foi feita de acordo com uma lista nacional de hospitais que mais notificam pessoas com SARG (Síndrome de Angústia Respiratória Grave) e com necessidade de ventilação mecânica no sistema do SUS.
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As equipes multiprofissionais dos hospitais de referência acompanharão os pacientes das unidades selecionadas de forma remota por meio de telemedicina desde o período de internamento em UTI, enfermarias até 90 dias após a alta. “As avaliações ou consultas por meio de um aplicativo de celular serão realizadas por nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos. Tudo visando melhorar as práticas de tratamento e reabilitação”, explica.
O administrador do Hospital São Sebastião Mártir, Fernando Siqueira, destacou a importância de abrir as portas da Casa de Saúde e envolver os profissionais locais com experiências e aprendizados de referência nacional.
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O prefeito Jarbas da Rosa, que também é médico, salientou as dificuldades de reabilitação de pacientes que tiveram longos períodos de insuficiência respiratória grave. Para ele, a experiência pode, além de trazer resultados importantes para a ciência médica, melhorar muito a qualidade de vida desses pacientes no retorno às suas atividades normais. Após autorização do Governo do Estado e treinamento das equipes internas, a expectativa é iniciar o estudo em até 30 dias.
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