O Hospital Santa Cruz (HSC) deve receber R$ 580.525,96 para a compra de equipamentos. O valor é referente a demandas eleitas na Consulta Popular 2018/2019.
O Fórum dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul realizou uma reunião virtual na manhã desta quarta-feira, 1º, para deliberar sobre o redirecionamento do passivo do programa para a área da Saúde. São cerca de R$ 9 milhões, oriundos de emendas parlamentares, que poderão ser utilizados para a compra de equipamentos para a Saúde.
Segundo o presidente do Fórum dos Coredes, Roberto Visoto, a decisão de direcionar todos os recursos disponíveis para a Saúde foi tomada por causa da pandemia do novo coronavírus e sugerida pelo Gabinete Estadual de Crise, formado para combater o avanço da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Participaram da reunião representantes de 27 conselhos regionais e a grande maioria aprovou a medida.
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No Vale do Rio Pardo, na votação da Consulta Popular 2018/2019 foram contemplados o Hospital Santa Cruz, no valor de R$ 580.525,96 para equipamentos médicos hospitalares e que agora poderão ser destinados para compra de equipamentos para combate ao Covid-19, como respiradores, EPIs, entre outros.
Já os veículos leves destinados para Unidades Básicas de Saúde dos oito municípios da microrregião Centro-Serra — Arroio do Tigre, Estrela Velha, Ibarama, Lagoa Bonita do Sul, Passa Sete, Segredo, Sobradinho e Tunas —, além de Candelária e Sinimbu, ficam com os pagamentos suspensos por ora, porque a aquisição de veículos envolve um processo mais demorado.
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O presidente do Corede Vale do Rio Pardo, Heitor Álvaro Petry, pede a compreensão de todos, especialmente para aqueles municípios que tiveram projetos votados na agricultura (modalidade FEAPER) e que já estavam, juntamente com a Emater, elaborando os projetos e encaminhando os nomes dos beneficiários. Os prazos para este encaminhamento por ora ficam suspensos. Os projetos devem ser contemplados em 2021 e 2022.
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“Infelizmente o Estado vive duas grandes calamidades: a pandemia, que tem caráter mundial, e também a estiagem. E quando os Coredes priorizam recursos para a Saúde, não significa que não haverá atenção para as decorrências da estiagem. Ações serão trabalhadas e movimentos serão realizados para que possam ocorrer investimentos e socorro aos produtores de alimentos atingidos pela estiagem”, observa Heitor Petry.
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