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Hospital Regional recebe R$ 4,3 milhões do governo estadual

O Hospital Regional do Vale do Rio Pardo recebeu R$ 4,3 milhões por meio da Secretaria Estadual da Fazenda. O secretário de Saúde de Rio Pardo, Augusto Pellegrini, afirma que o valor é uma reposição do que foi gasto entre outubro e dezembro de 2017. Uma parte será reservada para investimentos em equipamentos e infraestrutura. Segundo ele, não há pendências com o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva (Gamp), antigo gestor do hospital. O pagamento de janeiro à Associação Brasileira de Assistência Social, Saúde e Inclusão (Abrassi), nova gestora, foi depositado nessa quinta-feira, 1º.

O valor do mês anterior é depositado na metade do mês seguinte. Portanto, o pagamento de janeiro deve ser efetuado pelo governo estadual até o dia 15. Porém, Pellegrini afirma que o Estado ainda tem dívida em relação aos programas de saúde. O valor chega a R$ 4 milhões. “O governo colocou em dia o que se refere à gestão hospitalar. Mas ainda há o valor dos programas de saúde, que está em atraso.” A nova administradora realizou um concurso no último dia 19 e, conforme o secretário, já iniciou o preenchimento das 96 vagas disponíveis.


Pellegrini: pendência com programas.
Foto: Lula Helfer.

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A implantação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está prevista no Plano Municipal de Saúde e no Plano Regional de Saúde. No entanto, a viabilidade depende do governo estadual. Pellegrini acredita que é necessário um planejamento maior, um alinhamento para que exista uma garantia financeira. “Não adianta implantar a UTI se não houver condições de custear mensalmente”, ressalta. 

O Hospital Regional também precisa de incrementos em outros setores, como emergência, diagnósticos por imagem, bloco cirúrgico, saúde mental, nutrição, lavanderia e gerenciamento de resíduos sólidos. “A UTI é importante, um serviço que pretendemos implantar. Mas não podemos esquecer de outras prioridades em que precisamos de acréscimos”, salientou o secretário de Saúde.

Eleições

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A proximidade das eleições também é um fator decisivo. Pellegrini aponta que o cenário pode redefinir determinadas políticas públicas. “Pode ser definido que os hospitais 100% SUS serão priorizados nos investimentos. Ou pode haver o entendimento de que mais recursos devem ser destinados aos hospitais filantrópicos e Santas Casas. Conforme o resultado das eleições, pode haver uma nova reconfiguração no alinhamento. Depende de vários fatores.”

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