O Hospital Regional do Vale do Rio Pardo completou dez anos de atuação nessa segunda-feira, 5. A instituição de saúde é referência em serviços de média complexidade para 13 municípios. Nessa década, a casa enfrentou graves problemas, como o financeiro. Em março do ano passado, a administração do local foi assumida pelo Hospital Ana Nery, para o qual está cedida por 20 anos.
A estrutura física em Rio Pardo existe há 94 anos. Inicialmente, a instituição foi administrada, durante longa data, pela Irmandade de Caridade do Senhor Bom Jesus dos Passos. Em 2014, a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), de Sapucaia do Sul, assumiu a gestão, ocupando a estrutura. A partir de então, iniciou-se um grande processo de reorganização, aumentando a capacidade de atendimentos 100% via Sistema Único de Saúde (SUS).
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Em 2020, o Hospital Regional teve uma nova mudança e passou a ser dirigido pelo Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS). No mesmo ano, a casa de saúde foi alvo de um caso histórico de corrupção e desvio de recursos públicos federais e estaduais, na chamada Operação Camilo.
No ano passado, médicos também sofreram com o atraso de três meses nos pagamentos dos salários. Como forma de reerguer a administração, o governo do Estado transferiu a gestão para o Hospital Ana Nery, de Santa Cruz do Sul. O contrato assinado pelo governador Eduardo Leite representou uma solução para o local, que passou a fazer parte do Estado em dezembro de 2022. O hospital santa-cruzense é responsável pelo gerenciamento da estrutura física e de pessoal e pela prestação de serviços, viabilizando o funcionamento da instituição e garantindo o atendimento para a população.
O Hospital Regional do Vale do Rio Pardo é responsável por atender 145 mil pessoas da região de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS). Para realizar o serviço, a instituição conta com cerca de 200 profissionais e 101 leitos divididos entre cuidados intermediários adulto, cirurgia geral, clínica geral, saúde mental, obstetrícia cirúrgica e obstetrícia clínica, psiquiatria e pediatria. São oferecidos os serviços de porta de entrada, traumato-ortopedia, atenção materno infantil, cirurgia geral, cirurgia torácica, ginecologia, pediatria clínica e cirúrgica.
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Para o coordenador-adjunto da 13ª CRS, Edilson da Silva Telles, a estrutura é uma referência para pacientes da região e também para casas de saúde de outras partes do Rio Grande do Sul. “O governo do Estado tem dado uma atenção importante para a instituição, pois o governador Eduardo Leite e a secretária da Saúde, Arita Bergmann, têm ele como prioridade para se tornar uma referência no Estado.”
Com aproximadamente mil atendimentos mensais, melhorias estão acontecendo. No fim do ano passado, um novo tomógrafo foi inaugurado. O equipamento permite a realização de 500 exames mensais. Foram investidos R$ 915 mil obtidos com recursos do Programa Avançar da Saúde. “Em breve, um elevador também estará disponível aos usuários”, ressalta Telles.
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O coordenador adiantou que a estrutura irá passar por uma grande reforma nos próximos meses. A ideia do projeto é remodelar o local, com ampliação do prédio, construção do novo pronto-atendimento e a reorganização da divisão de fluxos nos atendimentos de urgência e emergência, nas consultas de especialidade e no serviço de diagnóstico por imagem.
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