Uma sala desativada no sexto andar do Hospital Fêmina, do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), pegou fogo no último sábado, em Porto Alegre. Após o incidente, a instituição admitiu que não possui Plano de Prevenção contra Incêndio (PPCI). Desde 2008, quando o hospital recebeu uma multa do Corpo de Bombeiros, o projeto para conclusão do PPCI não evoluiu. A perícia ainda investiga para descobrir a causa do incidente, que exigiu a transferência de 30 pacientes para outros hospitais.
Em Santa Cruz do Sul, a situação é outra: os hospitais contam com o PPCI. No Hospital Santa Cruz, a implantação aconteceu há cerca de dez anos e conta com engenheiro responsável e profissionais capacitados para as ações. Com reavaliações anuais, atualmente o plano de prevenção do HSC está em processo de análise junto ao Corpo de Bombeiros. A entidade conta com uma brigada de incêndio composta por funcionários, que realizam treinamentos e simulações.
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Além disso, de acordo com o setor de comunicação do HSC, os prédios contam com saídas de incêndio com portas corta-fogo e os funcionários são orientados para conhecer os primeiros procedimentos em caso de alerta de incêndio. Todos os novos colaboradores que começam a trabalhar na casa de saúde recebem um manual com informações gerais, no qual também constam recomendações básicas relativas à prevenção e proteção contra incêndios.
O Hospital Beneficente Monte Alverne igualmente possui o Plano de Prevenção Contra Incêndios. Conforme Rosangela Mees Gass, do setor administrativo, a implantação se deu no ano de 2016. “Tivemos que fazer algumas adequações, mas as maiores dificuldades foram as questões financeiras”, comenta. No Hospital Ana Nery, o diretorexecutivo, Gilberto Antonio Gobbi, ressalta que a entidade possui o PPCI e também alvará válido e em dia.
“Tivemos que fazer adequações, como, por exemplo, a colocação de portas corta-fogo nas saídas de emergência e de barras antipânico, adequação dos corrimãos e instalação de detectores de fumaça em toda a estrutura do hospital. Também construímos uma rampa para saída de emergência em uma de nossas unidades de internação”, esclarece. O Ana Nery já possuía hidrantes.
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