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Crise na saúde

Hospitais de Porto Alegre podem reduzir atendimentos

O prefeito de Porto Alegre anunciou nesta quinta-feira, 9, que pode haver um corte de atendimento nos hospitais da Capital. Para evitar que isso aconteça, a prefeitura do Município entrou na Justiça com mandado de segurança para garantir os repasses do governo do Estado para a saúde. De acordo com o secretário da pasta, Fernando Ritter, mais de R$ 60 milhões deixaram de ser repassados ao setor desde 2014. A decisão sobre a diminuição ou não nos atendimentos vai depender do resultado da medida judicial.  

A prefeitura da Capital chegou a cogitar restringir os atendimentos apenas a pacientes do interior, mas o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, decidiu esperar pelo resultado do mandado de segurança. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 9, o chefe do Executivo explicou que muitas pessoas procuram casas de saúde da cidade por se tratar de referências em especialidades, principalmente nos casos de alta complexidade, e, por isso, não pode restringir atendimentos. 

“Nós estamos sofrendo dois problemas com a questão do corte de recursos. De um lado, o fechamento do atendimento no interior que, consequentemente, está aumentando a demanda em Porto Alegre e, de outro lado, a falta de recursos que está diminuindo a capacidade do atendimento”, explicou o chefe do Executivo. 

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Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que, em algumas especialidades, como cardiologia e oncologia, 61% dos pacientes atendidos em Porto Alegre são do interior do Estado. Em neurologia o percentual também é alto: 56%. Os gestores da Capital reclamam que esses gastos são custeados, em grande parte, pelos cofres da prefeitura porto-alegrense.

Na segunda-feira, 9, a Prefeitura de Canoas também entrou na Justiça solicitando que o governo do Estado regularizasse o repasse de verbas sa saúde para o município. O prefeito Jairo Jorge informou, em entrevista ao G1, que a medida busca evitar um “colapso” no setor. A Justiça concedeu liminar no dia seguinte.

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