O trabalho de horticultura está presente nas unidades prisionais da Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Ele representa ocupação produtiva para os apenados e uma fonte de alimentos saudáveis para instituições assistenciais.
Um bom exemplo pode ser observado no Presídio Estadual de Cachoeira do Sul. A iniciativa garante não só trabalho digno e produtivo aos presos, como também complemento nas refeições de servidores e apenados. Já o excedente do cultivado na horta beneficia comunidades carentes do município.
O projeto faz parte de uma parceria da Susepe, que supervisiona as atividades, garantindo as ferramentas e o desenvolvimento dos trabalhos na horta, com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que dá suporte técnico. Também com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) que disponibilizou as sementes.
Publicidade
LEIA TAMBÉM: Detentas do presídio de Santa Cruz concluem curso de corte e costura
Na horta orgânica, trabalham dois apenados do regime semiaberto. A ideia é ampliar o número de presos nas atividades. Por meio desse trabalho, uma rede de parcerias se forma em prol do desenvolvimento do cooperativismo e da solidariedade, uma vez que as hortaliças também serão distribuídas às comunidades carentes de Cachoeira do Sul.
Conforme a delegada penitenciária da 8ª Região do Vale do Rio Pardo, Samantha Longo, a iniciativa colabora para a capacitação e até mesmo para a redução de custos ao Estado. O secretário da Seapen, Cesar Faccioli, elogiou mais essa iniciativa. “Esse é exatamente o exemplo de parceria e função social da pena que queremos ver se multiplicando nas nossas unidades”, afirmou.
Publicidade
LEIA TAMBÉM: Delegacia Penitenciária Regional doa máscaras para o Judiciário