Como de costume, o último fim de semana antes do Natal foi de movimento intenso nas lojas e supermercados de Santa Cruz do Sul. Com o horário especial em vigor desde sexta-feira, 18 – o que permite aos estabelecimentos ficarem com as portas abertas até as 22 horas –, muita gente aproveitou para ir às compras. Nesse sábado, 19, o horário seguiu normal até as 17 horas, e no domingo, 20, foi das 15 às 22 horas.
A repositora de supermercado Juliana Prestes e o marido, o pedreiro Ancelmo Alves da Silva, que moram no Residencial Viver Bem, aproveitaram para levar as filhas Ister, de 7 anos, e Maria Luiza, de 13, para escolherem seus presentes. “Esse horário é muito bom. Para quem trabalha durante a semana e às vezes aos sábados, fica bastante corrido. Assim podemos, além de sair um pouco em família, adiantar os presentes”, disse Juliana. O número de pessoas na área central chamou-lhe a atenção. “Eu imaginava que teria uma quantidade de pessoas, mas não tanta gente assim. Muitas compram seus presentes e acabam ficando na rua, o que causa aglomeração”, comentou.
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Filas se formavam em frente às lojas, onde os consumidores aguardavam sua vez de entrar, em respeito às restrições impostas em razão da pandemia, evitando-se aglomerações. Muitas pessoas também ocuparam os bancos no entorno da Rua Marechal Floriano, na Praça Getúlio Vargas e também nas mesas externas dos bares e lancherias da área central – a grande maioria, de máscara. Quem foi de carro ou moto encontrou dificuldade para conseguir vaga de estacionamento. Para dar conta da movimentação, o consórcio TCS ampliou os horários de algumas linhas de ônibus.
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As irmãs Janete Franken, de 58 anos, que é professora, e Marguit Franken, de 57, contadora, também se surpreenderam com o grande fluxo de pessoas e veículos. Moradoras de Linha Santa Cruz, elas aproveitaram a tarde para comprar os brinquedos e presentes aos sobrinhos. “Estamos tentando desviar um pouco das aglomerações”, comentou Janete. Sobre o atendimento, ela observou que está sendo mais rápido em comparação com os anos anteriores. “Acredito que, em função das restrições que limitam o número de clientes no espaço, para não deixar as pessoas aguardando tanto tempo, os atendentes estão mais rápidos e eficientes”, salientou.
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Apesar do movimento intenso na área central nos últimos dias que antecedem o Natal, uma das melhores datas para o comércio, o vice-presidente da CDL, Ricardo Fernando Bartz, afirmou que o volume de vendas ainda é incerto. “A gente percebe que existe bastante circulação de público e isso é um fator positivo. Também percebemos que as pessoas estão ingressando nas lojas e, na maioria das vezes, acabam consumindo. Mas ainda não temos estimativas sobre o volume de consumo, pois não sabemos como está o poder aquisitivo das pessoas, é uma incógnita”, acrescentou. Na próxima semana, a CDL realizará um levantamento juntamente com os lojistas.
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Bartz pede que tanto os lojistas quanto os consumidores usem máscaras de proteção, bem como façam uso do álcool em gel ao entrarem nos estabelecimentos. “Percebemos que os comerciantes estão tomando todas as precauções necessárias, pois não gostaríamos que o comércio fosse penalizado de novo por conta de um avanço nos casos de Covid-19. É lógico que o mesmo cuidado que o lojista precisa ter, o consumidor também deve ter. Eventualmente, percebemos que um ou outro ainda circula sem máscara e pedimos o bom senso de todos”, ressaltou.
Até esta quarta-feira, 23, as lojas estarão com o horário estendido de funcionamento, das 7h30 às 22 horas. Vale lembrar que, por causa da pandemia, o período das 7h30 às 8h30 é destinado exclusivamente para pessoas com 60 anos ou mais, ou integrantes do grupo de risco.
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