A partir da meia-noite deste sábado, 21, os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Depois de quatro meses, chega ao fim o horário de verão, que tem como objetivo aproveitar melhor a luminosidade natural do dia, reduzindo o consumo de energia no final da tarde.
Adotado no Brasil desde 1931, a mudança no horário desperta amor e ódio entre a população. Os motivos citados para quem defende a medida está o maior aproveitamento do dia, ao final da tarde, mas quem não gosta da mudança relata principalmente dificuldades na hora de acordar.
Neste ano, o governo chegou a estudar uma prorrogação da vigência da medida, por causa da falta de chuvas, que afeta os reservatórios das hidrelétricas. Mas o custo-benefício do adiamento foi considerado insuficiente, e a data prevista para o fim do horário diferenciado foi mantida. A economia de energia registrada no horário de verão 2014/2015 foi cerca de 4,5% no horário de pico (entre 18h e 21h), com redução total de 250 megawatts médios, o que corresponde a 0,5% de economia nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul.
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A medida é adotada no Distrito Federal e em outros dez estados: Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, Paraná, em São Paulo, Rio de Janeiro, em Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em Goiás. Os estados das regiões Norte e Nordeste não aderiram à mudança de horário.
Com o fim da medida, os passageiros devem ficar atentos aos horários dos voos, especialmente quem tem passagem marcada para sábado e domingo. Os bilhetes aéreos apresentam sempre a hora local, ou seja, a informação da partida refere-se ao horário na cidade de origem e a da chegada, ao horário do local de destino.
Desde 2008, o horário de verão começa no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro do próximo ano. Quando houver coincidência com o feriado do carnaval, o horário diferenciado é prorrogado por mais uma semana.
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