Um homem tentou invadir uma delegacia de Paris e acabou morto nesta quinta-feira, 7, dia do primeiro aniversário da chacina jihadista contra a revista Charlie Hebdo. Segundo a imprensa internacional, ele estava munido com uma faca e vestia um colete aparentemente com explosivos. Uma fonte policial, no entanto, afirmou que os detonadores eram falsos.
O suspeito, cuja identidade não foi informada, teria tentado agredir um um policial aos gritos de “Alá Akbar” (Alá é grande, em português) ao chegar na delegacia, localizada no Bairro Goutte d’Or, segundo informações do jornal Le Figaro. Uma testemunha disse à France Presse que dois ou três tiros foram disparados no local.
“Na quinta-feira de manhã, um homem tentou atacar um policial na porta da delegacia de polícia, antes de ser atingido por tiros disparados pela polícia”, disse o porta-voz do Ministério do Interior francês, Pierre-Henry Brandet. “Especialistas em desativação de bombas estão no local para garantir a segurança”, acrescentou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
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A rua foi fechada pela polícia, que aconselhou os pedestres a procurarem abrigo nos estabelecimentos mais próximos, mas que estavam fechados no momento do incidente. Uma escola situada nas proximidades foi orientada a manter as crianças dentro do edifício e os acessos ao local foram fechados.
Charlie Hebdo
Nesta quinta-feira, 7, a capital francesa lembra um ano dos atentados terroristas à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, onde 12 pessoas foram assassinadas. Para lembrar a data, o jornal escolheu para a capa um desenho do cartunista Riss, que apresenta um Deus assassino, com barba e armado de uma kalachnikov, sob o título “Um ano depois, o assassino continua solto”.
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