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Homem que colocou fogo na casa de Patrícia Moreira é condenado em Porto Alegre

O homem que ateou fogo na casa onde morava Patrícia Moreira, torcedora do Grêmio flagrada em atos racistas contra o goleiro Aranha, então no Santos, no ano passado, foi condenado a dois anos de prisão. Ele poderá cumprir em regime semiaberto. A decisão ocorreu na manhã desta segunda-feira, na 1ª Vara do Foro Regional do Alto Petrópolis, em Porto Alegre. 

O homem havia confessado o crime após a prisão, afirmando que o ato foi uma represália à torcedora que proferira gritos de cunho racista ao goleiro Aranha, na partida entre Grêmio e Santos na Arena, em 28 de agosto pela Copa do Brasil. Em novembro passado, Patrícia Moreira e mais três torcedores identificados aceitaram a proposta de suspensão condicional do processo por injúrias raciais. Na esfera esportiva, o Grêmio foi eliminado da competição pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

A tentativa de incêndio na casa da jovem de 23 anos ocorrida no ano passado acabou frustrada. O fogo não se alastrou como esperava o responsável e acabou apenas marcando a residência. Patrícia deixou de morar lá, na zona norte de Porto Alegre, tão logo o caso ficou famoso. Enquanto isso, ela e os demais torcedores identificados em tais atos contra o goleiro Aranha, que atualmente defende o Palmeiras, tiveram pena suspensa. 

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De acordo com o advogado Alexandre Rossato, ela segue reclusa e sem residência fixa, além de manter tratamento psiquiátrico. A antiga casa, além da tentativa de incêndio, foi alvo de apedrejamento e acabou colocada para aluguel.

Elton Grais, de 28 anos, cumprirá sua pena imediatamente. O jogo entre Grêmio e Santos, quando Patrícia e outros torcedores do Grêmio cometeram atos de injúria racial contra Aranha ocorreu em 28 de agosto de 2014. O time acabou eliminado da competição em punição do STJD. 

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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