Polícia

Homem quase foi morto por defender colega portador de necessidades especiais

Com evidências e provas robustas coletadas pelos investigadores ao longo das últimas semanas, um crime grave registrado em Santa Cruz do Sul foi completamente esclarecimento pela Polícia Civil. A 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) identificou os dois irmãos que tentaram assassinar a tiros Cássio Fernando Pacheco, de 32 anos, no último dia 29 de outubro, na Rua São Sebastião, no Bairro Arroio Grande. Ele foi alvejado com dois disparos no tórax, um nas costas e outro no quadril.

A dupla foi presa preventivamente na manhã dessa sexta-feira, 25, em uma operação coordenada pelo delegado Alessander Zucuni Garcia. Os mandados, autorizados pelo Poder Judiciário, foram cumpridos nos bairros Faxinal Menino Deus e Santuário, onde os dois rapazes, ambos de 28 anos, moram. O atentado foi motivado por uma desavença inicial ocorrida no local de trabalho da vítima e de um dos acusados.

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Conforme a Polícia Civil, houve uma discussão entre eles, entraram em vias de fato, ameaçaram-se e saíram da empresa. A vítima foi para casa e o colega pegou o irmão e foi até a residência dela, no Bairro Arroio Grande. Chegaram lá em um carro e os dois dispararam contra o rapaz, que estava no pátio da residência.

Em entrevista ao Portal Gaz, o delegado Alessander revelou detalhes da desavença inicial na empresa onde houve a briga. “Eles já tinham desentendimentos anteriores. E nesse dia, o atirador agrediu com um chute um colega portador de necessidades especiais. A vítima posterior dos disparos interveio em favor desse colega e ele e o atirador entraram em vias de fato, se prometeram, e quando saíram, no mesmo dia, aconteceu o crime”, esclareceu o delegado responsável pela 2ª DP.

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Os dois irmãos presos nessa sexta-feira não tiveram os nomes revelados pelas autoridades policiais. Eles foram conduzidos ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul e vão responder por tentativa de homicídio qualificado. Como trata-se de um crime doloso contra a vida, os acusados podem ser julgados no Tribunal do Júri, se ao final da instrução processual o Ministério Público manter o indiciamento da Polícia Civil e o juiz de direito reconhecer a prova da materialidade e indícios de autoria.

“A qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima é evidente, pois ficou claro que chegaram atirando de surpresa contra a vítima, que nem sequer teve como reagir. Devemos encerrar o inquérito ao longo dos próximos dias e iremos analisar ainda qual será o indiciamento final para os dois”, explicou o delegado Alessander Zucuni Garcia.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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