Cinco pessoas foram encontradas mortas a tiros na manhã desta quarta-feira, 27, em um residencial localizado na Rua Dona Maria, próximo à Rua Silveiro, no Bairro Santa Teresa, em Porto Alegre. Segundo informações apuradas pela equipe de GZH, o crime pode ter sido premeditado pelo autor das mortes, o empresário Octávio Driemeyer Júnior, de 44 anos. As vítimas são a esposa dele, Lisandra Lazaretti Driemeyer, 45, o filho Enzo Lazaretti Driemeyer, 14, a mãe de Octávio, Delci Driemeyer, 79, e a mãe de Lisandra, sogra de Octávio, Geraldina Lazaretti, 81.
Na residência havia três pisos. Todos os corpos foram encontrados no segundo andar, mas em cômodos diferentes. A investigação inicial aponta que toda a família estava dormindo, exceto a empregada da casa, que acordou com o barulho. Depois do crime, o homem cometeu suicídio. Ele foi encontrado no quarto do filho. Os corpos estão passando por necropsia na sede do Departamento Médico-Legal. Eles foram removidos após o Departamento de Criminalística ter concluído a perícia no local. O objetivo do trabalho na cena do crime é determinar a dinâmica do ocorrido.
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Foram encontradas duas armas calibre 12 e ambas teriam sido usadas para matar as vítimas. Uma das espingardas foi localizada embaixo do corpo do autor dos disparos. Ainda, conforme informações de GZH, a Polícia Civil ouviu o depoimento de uma mulher que estava na residência no momento do crime e afirmou que Octávio poderia ter dado remédios aos familiares na noite anterior. A testemunha seria familiar de uma das vítimas e trabalhava na casa, executando tarefas domésticas há alguns anos. Ela confirmou ter recebido medicação do autor do crime na noite dessa terça, 26.
O delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, titular da 4ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), é o responsável pela investigação do caso. À GZH, o delegado afirmou que o autor atirou primeiro na esposa e depois na mãe, na sogra e no filho. Após, no quarto do menor, cometeu suicídio. A motivação, segundo apurado até o momento, pode ter sido uma crise financeira que a família estaria enfrentando. Octávio era empresário e tinha duas empresas, em Canoas e Porto Alegre, uma do ramo de alimentos e uma ferragem.
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