Um homem foi baleado e morreu neste sábado depois de lutar com uma soldado e tentar arrancar sua arma no aeroporto de Orly, na França. Ninguém mais ficou ferido no terminal, mas milhares de pessoas foram evacuadas do local e voos foram redirecionados a outros aeroportos.
A polícia francesa ainda não informou o motivo do ataque, mas promotores de Paris disseram que sua divisão antiterrorismo assumiu a investigação.
O ministro de Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse que o homem, ainda não identificado, atacou três soldados da força aérea que patrulhavam o local. O agressor lutou no chão com uma soldado e tentou pegar sua arma, mas ela conseguiu segurá-la. Segundo o ministro, os outros dois soldados abriram fogo para protegê-la e proteger as pessoas que circulavam no aeroporto.
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O ministro do Interior Bruno Le Roux afirmou que o agressor seria o mesmo que “está ligado ao sequestro de carro” no início da manhã em um subúrbio de Paris. De acordo com ele, o homem atirou em um policial de uma patrulha de trânsito e em seguida roubou o carro de uma mulher, ameaçando a motorista com uma arma O veículo foi encontrado mais tarde perto do aeroporto de Orly. Le Roux disse que o homem já era conhecido pela polícia e pelos serviços de inteligência.
A soldado que foi atacada faz parte da força especial Sentinelle, instalada pela França para proteger locais sensíveis após uma sequência de ataques extremistas. A força inclui 7.500 soldados, metade alocados na região metropolitana de Pais e metade nas províncias.
Orly é o segundo maior aeroporto de Paris, atrás de Charles de Gaulle, e recebe voos domésticos e internacionais, nomeadamente para destinos na Europa e África.
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