Um homem denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foi condenado, nesta semana, pelo Conselho de Sentença da 3ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre a 27 anos e 3 meses de reclusão. Erin de Melo de Almeida respondia pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e furto qualificado cometidos contra Romualdo da Silva em 25 de setembro de 2016.
Segundo o promotor de Justiça Sérgio Hiane Harris, que atuou em plenário, a vítima trabalhava com transportes, e Erin e sua companheira, Pâmela Danusa Viana Santos, pediram que ela os levasse até um sítio. No trajeto, o casal agrediu o motorista, asfixiando-o e desferindo golpes de faca até a morte. Romualdo foi amordaçado e teve as mãos amarradas. Seu corpo foi encontrado no dia 21 de outubro de 2016 em uma vegetação na cidade de Canoas. Após matar a vítima e ocultar o corpo, o casal levou o celular e o automóvel (Toyota Hilux) que foi localizado dois dias depois do crime, na cidade de Esteio. A motivação do crime seria oferecer a alma da vítima em sacrifício ritualístico ao diabo.
Na denúncia protocolada em 14 de março de 2017, os acusados “concorreram para a prática do delito ao ajustarem, planejarem e organizarem entre si a prática da empreitada criminosa, bem como ao asfixiarem a vítima e ao desferirem-lhe golpes de arma branca”. A companheira de Erin, Pâmela, será julgada separadamente.
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