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Homem contratado para matar agricultor e peão é condenado a 32 anos de reclusão

Homem contratado para matar agricultor e peão é condenado a 32 anos de reclusão

O quarto réu de um brutal assassinato ocorrido em 2020 no município de Segredo, foi julgado nessa segunda-feira, 20, e condenado a 32 anos e 6 meses de reclusão inicialmente fechado. Derli Lopes Gonçalves vai cumprir a pena pelo duplo homicídio do agricultor José Darício de Souza e o peão da propriedade Mazonde Rodrigues de Nepomuceno, crime ocorrido no dia 26 de maio de 2020, na localidade de Rincão Nossa Senhora Aparecida, em Segredo.

Julgamento dos três réus

No dia 25 de setembro, ocorreu o julgamento de Calinca Maria Lopes de Souza, de 26 anos, que é filha do agricultor e foi condenada a 45 anos de reclusão; a ex-mulher dele, Hulda Maria Lopes de Souza, de 43 anos, que pegou 43 anos de prisão; e o companheiro da filha e genro de José, João Ricardo Prestes, de 29, que foi sentenciado a 35 anos e seis meses. Somadas, as penas chegam a 123 anos. A sessão foi presidida pela juíza Camila Oliveira Maciel Martins. Três homens e quatro mulheres formaram o conselho de sentença.

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Relembre o caso

Na noite do crime, a filha Calinca, o genro João e a ex-mulher Hulda colocaram em prática o crime que já estava arquitetado contra o agricultor José Darício de Souza. O casal foi buscar em Candelária um matador de aluguel, Derli Lopes Gonçalves, previamente contratado por R$ 5 mil. Eles usaram o carro da ex-mulher do agricultor. Depois disso, o casal e o matador de aluguel foram até a residência da vítima, na localidade de Rincão Nossa Senhora Aparecida, em Segredo.

Lá, filha e genro, simulando uma visita ao familiar, desceram do carro e o atraíram, juntamente com seu funcionário Mazonde Rodrigues de Nepomuceno, para uma conversa dentro do imóvel. Logo depois, o matador de aluguel entrou na residência e, fingindo tratar-se de um assalto, amarrou o agricultor. O genro dele amarrou o empregado. O passo seguinte ocorreu no pátio da residência.

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O matador de aluguel levou os dois alvos até o local, ambos com as mãos amarradas para trás, e atirou na nuca deles. Os três fugiram no mesmo carro em que chegaram. Antes, porém, furtaram uma chaleira elétrica, uma televisão e um celular. A motivação dos assassinatos, conforme os promotores, foi financeira, já que os denunciados pretendiam, com a morte do agricultor, receber uma apólice de seguro de vida em nome dele.

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