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cavalo de lata

“Hoje é um dia que a gente não chora”, comemora responsável por ONG após ração ser recuperada

Foto: Rafaelly Machado

Ana Paula Knak comemorou ação da Polícia Civil que recuperou ração furtada da ONG Cavalo de Lata

Quase uma semana após criminosos terem invadido a sede da ONG Cavalo de Lata, em Linha Santa Cruz, e furtado rações destinadas aos animais do local, uma ação da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Santa Cruz do Sul, deflagrada na manhã desta quarta-feira, 13, prendeu em flagrante dois suspeitos do ocorrido. Vinte e dois sacos de ração foram recuperados pelos policiais.

Acompanhando a ação na delegacia, uma das sócias-fundadoras da ONG, Ana Paula Knak, agradeceu o empenho para recuperar os itens perdidos. “Hoje é um dia que a gente não chora, hoje é um dia que a gente sorri”, afirmou, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9. Ela ressalta que, após as perdas, amigos, agropecuárias e a comunidade, inclusive pessoas de outros municípios, se uniram e fizeram doações à instituição.

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Além disso, Ana fez elogios à atuação da Polícia Civil. “Eles disseram que eles não iam sossegar enquanto não botassem esses vagabundos na cadeia. Para a gente, é a maior satisfação de pensar que o Brasil não é um país de vagabundo e ladrão, o Brasil é um país de gente séria, que trabalha. A gente tem mostrado o nosso trabalho há muitos anos e a comunidade acompanha”, comenta.

Além de terem furtado as rações, os criminosos também quebraram o portão da sede da entidade e jogaram o sistema de segurança recém-instalado dentro do açude. “Nos faz falta. A gente é uma entidade jovem, é difícil captar recursos pra poder colocar as coisas de volta. Qualquer R$ 100,00 faz muita falta. Então eu agradeço muito o engajamento das pessoas e, o que precisarem também, a gente sempre está à disposição da comunidade”, alega.

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“Às vezes, a gente toma chimarrão com o inimigo e não sabe”

Na manhã desta quarta-feira, o delegado regional Luciano Menezes afirmou que um dos envolvidos no crime era uma pessoa próxima da entidade, que inclusive já havia morado onde hoje fica a sede da ONG. Ana disse estar magoada em ver essa atitude vir de alguém que sempre trataram bem.

“Como uma vizinha nos falou, às vezes, a gente toma chimarrão com o inimigo e não sabe. A gente nunca sabe o que passa no coração das pessoas, né? E isso é a coisa que mais nos magoa. Me magoa, porque a gente recebe as pessoas, convive com elas, conversa com elas e elas estão procurando maneiras de te prejudicar. Por que isso?”, questiona. “Dizem que a oportunidade faz o ladrão. Mas o que mais faz o ladrão? Essa é a pergunta.”

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