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Histórias de quem busca o autoconhecimento

 

Em tempos onde tudo acontece rápido, num mundo cada vez mais instantâneo – com a mão da tecnologia – muitas vezes as pessoas não possuem tempo para refletir. Para entender se realmente estão levando a vida que gostariam nos aspectos pessoal e profissional, e se sentem desanimadas ou desvalorizadas. Por isso, o autoconhecimento se tornou a palavra-chave para quem busca a felicidade, para quem quer encontrar um novo rumo.

O autoconhecimento também é a base de um livro lançado recentemente em Sobradinho, pela professora aposentada, palestrante e coach, Elizabet Lazzari, popularmente conhecida por Betty. A obra, “Seja o capitão do seu navio”, é um compilado de histórias – reais ou não – escritas por ela, que visam fazer com que os leitores se identifiquem com os relatos e, a partir daí, tentem encontrar os seus pontos fracos, se conhecer melhor.

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O livro de Betty foi tema de entrevista no Giro Regional dessa quarta-feira, 21, com a presença da autora. Com uma longa bagagem de sala de aula e por sempre gostar de ler, ela explicou que há anos estava buscando um melhoramento pessoal. Essa saga iniciou através do espiritismo, nos anos 90, de onde fez muitas anotações e adquiriu livros. Depois, a partir de 2015, passou em definitivo a buscar o autoconhecimento. “Precisava muito escrever o que aprendi para poder passar isso para os outros”, salientou.

As histórias presentes no livro são todas baseadas no autoconhecimento, que é, conforme Betty, a base para encontrar a felicidade. “Não há como ser feliz se tu não se conhecer. Tem que saber a tua fraqueza, tuas fragilidades para tratá-las”, citou, emendando que as histórias instigam as pessoas a saírem da zona de conforto e tomar o lema da sua vida e fazê-la acontecer. “Se estas histórias funcionaram para seus personagens, porque não funcionariam para você?”, questiona.

 

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Materializando pensamentos

 

Betty Lazzari lembra que sentimentos negativistas e pessimistas ajudam a jogar a pessoa para baixo, e por isso a necessidade de buscar o autoconhecimento. “Na tempestade, o pessimista reclama do vento, enquanto o otimista espera a tormenta passar. Nós somos responsáveis por tudo o que acontece nas nossas vidas”, alerta. Ela explica que se uma pessoa pensar que é “idiota”, ela será um idiota. E se pensar que é uma pessoa feliz e legal, é isso que ela é.

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Durante a entrevista, Betty lembrou da emoção em lançar a obra na Feira do Livro de Sobradinho, que teve sua 23ª edição realizada neste mês. Ela lembra, entretanto, que a leitura ainda não faz parte do hábito de uma parcela significativa da população. “Acho isso uma pena. 80% das pessoas não leem. 85% da humanidade nem sabe porque está no mundo”.

A obra também foi lançada na Feira do Livro de Ibarama, realizada na última semana. Todo o valor arrecadado com a venda, segundo a autora, será destinado para instituições sociais. O prefácio foi escrito por Sérgio de Oliveira, um português com quem Betty fez amizade durante um curso nos Estados Unidos, ocorrido em abril. A parceria, aliás, vai fazer com que o livro seja lançado também em Portugal.

 

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O autoconhecimento

 

“Este AUTOCONHECIMENTO nos diz em alto e bom tom que a primeira lição é se amar.  O mal do mundo está no desamor. Como posso amar meu semelhante, se nem eu me amo, me aceito, me acolho, me aprovo? Como posso dar dinheiro, se não tenho nem pra mim, como posso dar um sorriso, se não sei sorrir? Ao nos conhecermos, vamos procurar nas entrelinhas da nossa vida, onde o amor se esconde, e então, cultivá-lo para que floresça, contagiando a tudo e a todos”.

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Betty Lazzari

 

 

 

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