A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma doença com grande prevalência na população masculina após os 40 anos. Segundo o médico urologista Alexandre Agra, estima-se que acometa 50% dos homens após os 50 anos, aumentando com o envelhecimento e fazendo com que mais de 30% dos acometidos precisem de tratamento.
Caracteriza-se por um aumento benigno (não é um câncer) do tamanho da próstata. Normalmente do tamanho de uma noz, a glândula pode ficar tão grande quanto uma bola de tênis. O crescimento da próstata pode comprimir a uretra, diminuindo o seu calibre e dificultando ou impedindo a passagem da urina. A urina estagnada, por sua vez, favorece o aparecimento de infecções e de cálculos renais.
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Além de dores e desconfortos na região do baixo ventre, casos de hiperplasia prostática benigna apresentam sintomas que afetam o trato urinário do paciente. Dentre os mais comuns, o médico destaca:
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O tratamento da hiperplasia prostática benigna pode ser feito de duas maneiras: por meio de medicamentos ou de intervenção cirúrgica. Em casos de pacientes com sintomas leves e moderados, o mais comum é o médico tratar da HPB com a administração de fármacos. Quando os medicamentos não surtem o efeito esperado, o urologista pode recorrer a um procedimento cirúrgico. Agra explica que uma das melhores e mais atuais técnicas para cirurgia de próstata é a enucleação endoscópica da próstata a Laser – Holep.
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De acordo com a literatura médica, os benefícios do Holep em relação à RTU (“raspagem”) e à cirurgia aberta são o menor tempo de internação hospitalar; a redução do risco de sangramento intraoperatório e pós-operatório; e a redução de nova cirurgia por hiperplasia prostática benigna (a taxa de recidiva cai para menos do que 2%).
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Além disso, o Holep é o método seguro de tratamento para pacientes que usam anticoagulantes e antiagregantes plaquetários, e para os que têm múltiplas comorbidades ou cálculo na bexiga, situações essas que tornam-se cada vez mais relevantes quando se considera o envelhecimento da população.
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O procedimento é feito pela via transuretral, com utilização de um aparelho que permite a passagem da fibra laser por um de seus canais. Assim é possível a retirada completa do adenoma prostático, o que reduz muito a chance de que a próstata cresça no futuro, trazendo de volta os mesmos problemas.
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